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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Apiacás

MP apura se fazenda onde onças foram mortas é reduto para caça

Foto: MPE-MT

MP apura se fazenda onde onças foram mortas é reduto para caça
A Promotoria de Justiça de Apiacás irá requisitar perícia para comprovar se os couros de três onças apreendidos na Fazenda São Sebastião, durante operação no último final de semana, apresentam sinais de abate recente. Caso o resultado seja positivo, o proprietário do empreendimento, que reside em São Paulo, poderá responder por abate de animal silvestre, classificado em grau de extinção. O MPE apura ainda a informação de que o local seria usado em larga escala como ‘reduto’ para caça dessa espécie.


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O promotor de Justiça Ricardo Augusto Farias Monteiro informou que a operação que resultou na apreensão de quatro couros de onças pintadas, duas armas e várias munições foi realizado  a partir de denúncia efetuada na Ouvidoria do Ministério Público.
 
 “Assim que recebemos as informações de um denunciante, entramos em contato com o escritório regional do Ibama em Alta Floresta e requisitamos a inspeção fiscalizatória in-loco. O trabalho contou com o apoio da Delegacia de Polícia do município”, destacou.

Segundo ele, a pedido do Ministério Público, a Justiça deferiu mandado de busca e apreensão criminal para ser cumprido nas dependências da Fazenda São Sebastião, que incluiu a sede e vários alojamentos de empregados. Além das apreensões, também foram conduzidos para a delegacia o proprietário e dois empregados da fazenda. Além da infração administrativa que prevê pena de multa, autuada pelo Órgão Ambiental, o primeiro assinou termo circunstanciado e os demais foram presos por porte ilegal de armas, mas foram liberados após pagamento de fiança.

Ainda conforme assessoria do Ministério Público de MT, existem suspeitas de que a Fazenda São Sebastião seria um reduto de caça de onças para alimentar mercado de peles no Estado de São Paulo. “Por ser considerado crime de menor potencial ofensivo, o caso tramita no Juizado Especial. O proprietário da fazenda, no entanto, poderá responder a ação civil pública ambiental com pedido de ressarcimento aos danos causados ao meio ambiente, além de ressarcir o grande dano moral coletivo provocado à toda sociedade, ao contribuir com o desaparecimento de uma espécie em extinção genuinamente brasileira”, explicou.
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