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Sábado, 04 de maio de 2024

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NOVA CONSCIÊNCIA

Maggi não deseja disputar governo de MT e avisa que, se não deixar a vida pública, luta de novo pelo Senado

Foto: Pedro França / Agência Senado

Blairo Maggi diz que pode disputar o Senado outra vez, em 2018

Blairo Maggi diz que pode disputar o Senado outra vez, em 2018

Caso dependa exclusivamente de sua vontade, o ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR) nunca mais pretende disputar o governo de Mato Grosso. Embora existam manifestações nas redes sociais com o slogan ‘volta Blairo’, ele não quer nem falar no assunto.

 
“Pra mim, chega! Já dei a minha parcela de contribuição. É uma missão difícil demais e é importante que outros se habilitem a cumpri-la”, desconversou ele, em entrevista para o Olhar Direto, ao confirmar sua saída do Partido da República e ida para o PMDB, em breve.   

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“Penso em ir para o PMDB pela possibilidade de fazer política em um partido que seja mais orgânico. Que não seja um partido que tem uma pessoa que manda, que negocia, que leva para onde quer, que faz a coligação que quer e os demais são obrigados a seguir”, desabafou Maggi, para interlocutores privilegiados.
 
Maggi revelou que só sente vontade de continuar na vida pública se for para brigar por um novo mandato no Senado da República, em 2018. “Sem dúvida, no Senado posso ajudar a Mato Grosso e ao Brasil, com projetos e articulações políticas. Por enquanto [a candidatura à reeleição] não é uma decisão definitiva, mas, sim, alto tangível. Para governador, não dá mais”, argumentou ele.
 
Blairo Maggi disputou duas eleições para o Palácio Paiaguás – a primeira em 2002 e a segunda 2006, sempre PPS, vencendo ambas no primeiro turno. Depois, em 2007, com a fusão do PL com o Prona, migrou para o PR, onde se elegeu senador em 2010.
 
Histórico de negativas
 
Mesmo negando, não custa lembrar que Maggi possui um histórico de negativas, em todas as suas candidaturas. Em 2002, meses antes da campanha, desistiu de concorrer e pediu para que seu luto fosse respeitado, por causa da morte do empresário André Maggi, seu pai, fundador do império no qual se transformou o grupo Amaggi.
 
A oposição ficou sem candidato a governador e chegou-se a imaginar que o então senador Antero Paes de Barros (PSDB) seria eleito governador praticamente por W.O. – numa linguagem futebolística.
 
Semanas antes das convenções partidárias, Blairo finalmente cedeu às pressões do então senador Jonas Pinheiro (in memorian), à época presidente do PFL; e dos prefeitos Roberto França (PPS), de Cuiabá; Jaime Campos (PFL), de Várzea Grande; e Percival Muniz (PPS), de Rondonópolis. Saiu da convenção com 2,4% nas pesquisas e venceu no primeiro turno.
 
Depois, em 2006, dizia que se encontrava muito cansado e desejava paz; não queria mais “mexer com política”, chegando a lançar Jonas Pinheiro à sua sucessão.  Pouco antes do pleito, saiu candidato e se reelegeu no primeiro turno, novamente tendo Antero de Barros como principal oponente.
 
Agiu de forma idêntica em 2010. No começo daquele ano, em reunião com o movimento comunitário, na União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), anunciou sua aposentadoria da vida pública. Sustentou a tese até fevereiro, mas deixou o governo em 30 de março de 2010, para o sucessor Silval Barbosa. Maggi se elegeu senador com mais de um milhão de votos, proporcionalmente o quinto mais votado do Brasil e, em Mato Grosso,  a maior votação da história.
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