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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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RETA FINAL

Maggi grava na TV pedindo votos para Dilma às vésperas do último programa eleitoral e alerta para ‘riscos’ de Aécio

Foto: Ednilson Aguiar/Secom-MT

Maggi grava na TV pedindo votos para Dilma às vésperas do último programa eleitoral e alerta para ‘riscos’ de Aécio
Após manter-se eqüidistante por meses, o ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) entrou “de cabeça” na campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT). Além de gravar pedindo votos para a candidata do Partido dos Trabalhadores no horário eleitoral gratuito do rádio e da TV, ele ainda criticou o presidenciável Aécio Neves (PSDB), que representaria um risco para o agronegócio brasileiro.  

 
Riva afirma que declarou apoio à Dilma após pedido de Blairo Maggi

“Para alcançar os índices da economia que vem propondo, um possível governo de Aécio Neves teria que sacrificar o agronegócio”, argumentou o senador republicano, que já foi ‘rei da soja’ e há menos de 10 anos passou o 'cetro' para o seu primo Eraí Maggi Scheffer (PP).
 
Considerado um dos maiores líderes do segmento, Blairo Maggi pontuou que as propostas econômicas de Aécio Neves só seriam possíveis com o aumento de juros e o corte drástico de subsídios para o agronegócio. Os juros, que antes dos governos do PT eram de 12% a 14%  ao ano, como no caso do Finame, estão hoje em 4,5% ao ano.
 
Já os recursos disponíveis nas linhas de financiamento, que em 2002 chegavam a R$ 20,5 bilhões, hoje chegam a R$ 156 bilhões. “O passado mostra como eles (do PSDB) costumam atuar na economia: é cortando linhas de crédito e aumentando os juros para controlar a inflação”, observou ele. “O setor vai ser patrolado. Não tenho dúvidas disso”, emendou Blairo.
 
Amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele também observou outros avanços registrados durante os governos do Partido dos Trabalhadores. “O governo da presidente Dilma e do PT é mais focado para o interior, é um governo mais da base, mais plural. E são essas são as diferenças em relação à forma de governar com o PSDB”, disse ele.

Se houver a troca de comando, vai haver mudanças na política. Mas, obviamente, que temos que dançar conforme a música, se trocar o governo a gente se adapta e vai embora, mas as coisas serão bem diferentes”, afirmou Maggi. A reportagem do Olhar Direto apurou que pesou - e muito - para Maggi entrar de corpo e alma na campanha de Dilma a sua antiga amizade com Lula, já que sua decisão era de ficar distante do processo.
 
Para ele, os resultados obtidos pelo agronegócio estão calcados na organização do setor e, ao mesmo tempo, no apoio dado pelo governo federal. Para o senador, a presidente desenvolveu um trabalho de “ajuda” para o setor que impulsiona a economia do Estado.
  
“Por todos esses motivos, apoio e voto na presidente Dilma. Para dar continuidade nesses avanços que estão acontecendo em Mato Grosso, como na infraestrutura, por exemplo”, afirmou.
 
Na avaliação do senador, o governo Dilma reconheceu a importância de Mato Grosso para o agronegócio ao nomear o ministro da Agricultura, Neri Geller, que é do Estado. "O Neri está desempenhando um papel muito interessante. É um ministro muito ativo e presente, conseguiu entender a máquina pública e faz os enfrentamentos necessários dentro do próprio governo"

Blairo Maggi gravou participação no horário gratuito da presidenta Dilma e tem feito ligações telefônicas para várias lideranças do agronegócio pedindo voto para a presidente.
 
No rádio e na TV

A agricultura também foi assunto do horário gratuito da presidente nesta terça-feira (21). O programa mostrou os bons resultados do campo e fez comparações entre os governos do PT e do PSDB. Entre os números citados, está o da safra agrícola, que era de 96 milhões de toneladas em 2002 e hoje chega a 193 milhões. "Hoje, o produtor, seja pequeno, médio ou grande, tem apoio para produzir", disse Dilma, que reconheceu a necessidade de mais investimentos em infraestrutura de transportes para o escoamento da produção.
 
O programa gratuito abordou ainda a segurança jurídica proporcionada pela aprovação do Código Florestal, o aumento no seguro agrícola, que chegou a R$ 700 milhões e a redução nas taxas de juros nos financiamentos agrícolas.
 
 Esses números têm sido bastante divulgados pelo ministro da Agricultura, Neri Geller, que coordena a campanha à reeleição da presidente Dilma em Mato Grosso.
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