Os servidores da carreira de desenvolvimento econômico e social do Estado aprovaram indicativo de greve e esperam uma resposta do Executivo estadual em relação ao pleito para implementar de forma completa a lei 10.177/2014, que rege a categoria, e muda os critérios de promoção horizontal. Sem um parecer positivo, os mais de mil funcionários espalhados pela administração pública irão iniciar greve por tempo indeterminado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais da Carreira de Desenvolvimento Econômico e Social (Sindes), Adolfo Grassi, como a lei foi aprovada nos últimos 180 dias da gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), ela não foi implementada devido a decisão do governador Pedro Taques (PDT) de analisar cada medida tomada naquele período de tempo.

A lei 10.177/2014 anula a necessidade temporal para os servidores dessa carreira para serem promovidos de forma horizontal – aquela de acordo com o nível de escolaridade. Atualmente, mesmo quando os servidores adquirem um novo título acadêmico, como mestrado, por exemplo, eles ainda precisam esperar os anos necessários para a progressão vertical, a qual acontece de três em três anos.

“Não faz sentido termos de esperar três anos se a promoção vertical já tem esse requisito. Várias outras categorias não precisam mais desse tempo. Só queremos ser tratados com igualdade com as outras categorias. Para nós não interessa greve. Só queremos que o servidor seja atendido no seu pleito”, afirmou Adolfo Grassi.