Apesar de admitir que não será adversário de "agressão" na disputa eleitoral, o candidato do PSDB em Cuiabá, deputado estadual Guilherme Maluf, diz que vai "pra cima" do candidato líder das pesquisas, Mauro Mendes (PSB), o que "é normal em campanha". O tucano fez as afirmações durante a série de entrevistas do Olhar Direto com os concorrentes, na redação do site nesta sexta-feira.

"Vai ser uma campanha muito propositiva, eu não vou partir para agressão, não vou querer desconstruir nenhum candidato", defende. Para mais à frente na conversa avançar no tom da campanha. Ele admite que, se começar a liderar as pesquisas, também será motivo de crítica e da artilharia verbal dos concorrentes.

"As forças políticas vão mirar quem está na frente", diz ao avaliar a correlação de forças de poder na eleição cuiabana. "Vou pra cima, é normal no jogo político, os candidatos têm consciência disso", avisa.

O tucano ainda assegurou que no enfrentamento dos outros cinco candidatos, e em alguns dos casos das máquinas públicas a favor, já tem o segredo para enfrentá-los: trabalho e criatividade. "Vou ter a menor máquina da campanha. Não tenho a Assembleia Legislativa por trás, não tenho o governo do Estado, o governo federal e nem a prefeitura".

Balanço de poder

Para Maluf, a estrutura de poder dos adversários dificulta a campanha, mas nada que não possa atrapalhar seu objetivo de ganhar a eleição. Tanto que para balancear eventual vantagem de apoios de adversários já escalou seu time de peso das lideranças nacionais do PSDB.

Ele fez convite para dar força a sua campanha em Cuiabá ao ex-governador e senador Aécio Neves, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e o senador Álvaro Dias. 

Ainda para superar as demais adversidades que enfrentará no processo eleitoral, Guilherme Maluf, atesta que fará uma conversa permanente com a população. "Na minha campanha vou procurar andar muito, estar presentes em toda a cidade, frequentar os bairros, ouvir a população, discutir as minhas propostas".

Além de Maluf e Mauro, concorrem à eleição em Cuiabá o vereador Lúdio Cabral (PT), o ex-secretário de Estado e o ex-secretário de Comunicação de Cuiabá, Carlos Brito (PSD), o Procurador Mauro Lara de Barros (PSOL) e o sindicalista Adolfo Grassi, do Partido Pátria Livre (PPL).

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