A rodovia Mário Andreazza,em Várzea Grande, foi palco de um capotamento e de uma colisão em que um veículo foi arremessado após o acostamento, em um prazo inferior de 15 minutos neste domingo, 9 de janeiro. A convergência de fatores com a escuridão, pista sem sinalização horizontal ou vertical, além da ausência de redutores de velocidades e da imprudência de motoristas, são fatores que potencializam acidentes.
O primeiro acidente trata-se de um capotamento e foi registrado por volta das 20h, e envolve um Gol, placas OBO, 4132, que era conduzido por Renan Conceição. Ele seguia no sentido a Cuiabá quando teria sido ‘fechado’ pelo condutor de um Fox, preto, placas NJG 4349. O motorista, segundo Renan, teria feito o contorno no sentido Cuiabá permanecendo na pista da esquerda e tentou entrar na estrada da Guarita, fechando o seu carro - que seguia da pista da direita - bruscamente. “Pra evitar bater no meio do carro dele, que estava cheio de gente, eu tirei e bati no meio fio que é alto e o carro capotou. Pode olhar, não tem marca nenhuma de frenagem”.
Os dois motoristas chegaram a conversar pouco depois do capotamento, mas o condutor do carro Fox declarou que Renan estaria sob efeito de álcool e que era responsável pela batida por isso ele iria embora. As demais ocupantes do Fox chegaram a descer do carro, ligaram a música em alto volume e uma delas, chegou a dançar funk, no meio da pista. Pouco depois, sem a presença de nenhuma viatura policial, apesar das solicitações feitas por quem presenciava o diálogo, deixaram o local.
O dono do Gol lamentou o episódio e disse que o veículo possuía apenas 17 mil quilômetros e que havia passado o dia arrumando sua casa nova, juntamente com seu sogro. Declarou ainda que caso a polícia tivesse comparecido ao local gostaria de ser submetido ao teste do bafômetro, assim como o outro condutor envolvido no acidente. Ele carregava um isopor e grelhas no carro onde estavam peixes que ele havia assado durante a tarde em sua futura residência. O Corpo de Bombeiros chegou a ir ao local, mas como não havia nenhum ferido preso às ferragens não atenderam a ocorrência.
Poucos minutos depois da chegada da equipe, os bombeiros presenciaram a segunda colisão a cerca de 100 metros do capotamento, em sentido inverso da pista. Dessa vez, envolvendo uma caminhonete prata, S-10, placas KEJ 5147, e uma picape Corsa, de placas EKC 0991. A colisão foi registrada pouco depois da ponte Mário Andreazza. A caminhonete bateu na traseira da picape a jogando no barranco às margens da pista. O carro ficou pendurado e preso apenas pelo assoalho ao meio fio. Não houve feridos. Revoltados, muitos moradores das imediações reclamaram quanto a ausência de iluminação e de redutores aos bombeiros que ali estavam. Por sorte, nenhum dos ocupantes dos veículos se feriram.
