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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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SITUAÇÃO DE RISCO

Mato Grosso pode dar mau exemplo ao usuários pagarem pedágio da BR-163 sem estrada

Foto: Roosivelt Pinheiro / Agência Senado

Wellington Fagundes: Por conta do atraso no repasse de recursos, estão paralisadas as obras

Wellington Fagundes: Por conta do atraso no repasse de recursos, estão paralisadas as obras

Mato Grosso corre o risco de dar um péssimo exemplo para o Brasil, em pouco tempo: a cobrança de pedágio com rodovia em situação crítica ou obra inacabada. O alerta partiu do senador mato-grossense Wellington Fagundes (PR), ao advertir o Governo federal para a possibilidade de isso acontecer, na BR-163, especialmente no Nortão de Mato Grosso e no Sul do Pará.

 
Caso os recursos do Ministério dos Transportes continuem retidos por mais tempo e as obras de duplicação da BR-163 não sejam retomadas, Mato Grosso estará dando um passo atrás.  E o problema foi relatado por Fagundes ao ministro Joaquim Levy, da Fazenda, durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A situação da BR-163 é grave e possui obras de duplicação no trecho entre Sinop, no Norte do Estado, e a divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sem continuidade.
 
Wellington Fagundes explicou que no acordo de concessão ficou definido que metade da duplicação da rodovia, que totaliza 800 quilômetros, ficaria a cargo da vencedora da concorrência, a Rota do Oeste.
 
A outra metade, entre Rondonópolis e Posto Gil, no médio Norte do Estado, é de responsabilidade do Governo Federal, através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Por falta de pagamento, as obras nesse trecho foram paralisadas.
 
Por outro lado, a concessionária segue com os trabalhos normalmente, inclusive, já construindo as praças de pedágios, seguindo o cronograma traçado na época da concorrência. “Por isso - explicou o senador - logo teremos cobrança de pedágio e uma parte imensa da estrada com problemas”. Fagundes alertou ao ministro que se o Governo não honrar o compromisso, colocará em risco as concessões.
 
Presidente da Frente Parlamentar de Logística de Transporte e Armazenagem, Wellington destacou que atualmente o Ministério dos Transportes acumula R$ 1,8 bilhão. Desse total, aproximadamente R$ 1,6 bilhão referem-se a obras em rodovias. “Algumas empresas estão há mais de três meses sem receber e não conseguem manter as frentes de trabalho e os canteiros de obras”, pontuou Fagundes, para a reportagem do Olhar Direto.
 
O senador republicano oservou também que, como integrante da base do Governo Dilma Rousseff, apoiará o ajuste fiscal que está sendo proposto. Todavia, deixou claro que há uma preocupação, demonstrada pela maioria, de fazer com que o Governo mostre para a sociedade que, de fato, esse ajuste vem com exemplos concretos, através da contenção de despesas sem atingir a qualidade dos serviços.
 
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