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Domingo, 19 de maio de 2024

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Meus negócios são lícitos, diz dono de A Gazeta após depoimento em acusação de lavagem de dinheiro

Foto: Reprodução

Meus negócios são lícitos, diz dono de A Gazeta após depoimento em acusação de lavagem de dinheiro
Superintendente do Grupo Gazeta de Comunicação, João Dorileo Leal prestou depoimento ao juiz Paulo Sodré, da 7ª Vara da Justiça Federal, na tarde desta quinta-feira (12). Ele afirmou estar tranqüilo mesmo após ter sido denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposto envolvimento com o esquema de lavagem de dinheiro oriundo do jogo do bicho comandando por João Arcanjo Ribeiro.


“Minha vida é transparente e meus negócios são lícitos. Denunciado não quer dizer julgado e eu acredito no trabalho da Justiça”, declarou Dorileo durante entrevista ao Olhar Direto por telefone.

Conforme o MPF, a investigação instaurada para apurar o envolvimento do empresário foi resultado de um desmembramento de outros dois processos relacionados à Operação Arca de Noé, que investigaram, processaram e estão julgando diversas pessoas envolvidas na organização criminosa comandada por João Arcanjo por diversos crimes, entre eles evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, crimes contra a administração pública e falsidade ideológica.

Questionado sobre a possibilidade de seus adversário políticos utilizarem isso como tentativa de prejudicar sua imagem, já que Dorileo tem pretensões de disputar as eleições este ano pelo comando da Prefeitura de Cuiabá, o empresário reforçou que não teme esse tipo de acusação.

“A verdade é soberana”.

Dorileo explicou ainda ter sido a primeira vez que foi ouvido pela Justiça Federal no processo e já teria apresentado, inclusive, documentos que comprovariam sua inocência quanto à denúncia do MPF de que teria auxiliado a organização criminosa a lavar dinheiro fruto de atividades ilícitas.

Segundo o MPF, num período de 15 dias, em agosto de 2002, Dorileo recebeu um total de R$ 2,5 milhões das empresas Confiança Factoring, One Factoring e Cuiabá Vip Fomento, todas empresas de propriedade de João Arcanjo Ribeiro, tendo plena consciência de que tais valores eram oriundos de crimes.

Com intuito de dissimular a procedência ilegal do dinheiro, o empresário, que recebeu o montante dividido em vários cheques, fazia o saque na boca do caixa, depositava em contas bancárias pessoais ou do seu grupo de comunicação em pequenos valores bancários para não chamar a atenção e escapar às normas administrativas de controle impostas às instituições financeiras pelo Banco Central.

Para completar a lavagem do dinheiro, os valores depositados nas contas pessoais eram transferidos para as contas do Grupo Gazeta e usados para o pagamento de fornecedores ou de despesas da empresa.


Atualizada às 16h35
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