Um dos principais sites de cobertura política do país, o Brasil 247, repercute hoje (15) os bastidores da escolha do substituto para Eduardo Campos na eleição de 2014. Ao analisar os principais desafios da ex-senadora Marina Silva para se viabilizar como candidata a presidente, o site cita a debandada de candidatos a governador que apoiavam Campos para a campanha de Aécio Neves (PSDB), dentre eles o senador Pedro Taques (PDT).

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Marina enfrenta problemas dentro e fora do PSB

“Tendência do partido é lançar Marina Silva candidata, mas antes a ex-senadora, que era companheira de chapa de Eduardo Campos, terá de superar divergências internas na legenda, agora presidida por Roberto Amaral; racha passa pela transformação da própria candidata, que deve se tornar menos personalista e mais identificada com o projeto partidário; basicamente, a garantia à cúpula de que assumirá os compromissos de Campos; fora do PSB, ela enfrentará a migração de candidatos a governos fortes no agronegócio, que antes apoiavam Campos, para a candidatura de Aécio Neves (PSDB), como Pedro Taques (PDT), no Mato Grosso, e Ivo Sartori, no Rio Grande do Sul”, diz a chamada da manchete o jornal eletrônico.

Taques abriu o seu palanque para os candidatos a presidente da República dos partidos que pertencem a coligação ‘Coragem e Atitude pra Mudar’, que aglutina o PDT, PP, DEM, PSDB, PSB, PPS, PV, PTB, PSC, PSDC, PRP, PRB e PSL. Nesse cenário, os principais candidatos eram Eduardo Campos e Aécio Neves. Os dois dividiriam o palanque do senador pedetista em Mato Grosso.

Com a trágica morte de Campos, a tendência é de que Taques abrace a campanha de Aécio, especialmente por ter como candidato ao senador o tucano Rogério Salles. O PSDB ficou mais forte dentro da coligação que representa a oposição no estado.

Aécio tinha agenda para a próxima terça-feira (19) em Cuiabá e Sinop, mas cancelou após a morte do concorrente na disputa presidencial. A visita deve ocorrer no próximo dia 26 de agosto. Eduardo Campos viria a Cuiabá no início de setembro, com previsão de uma segunda agenda até o final da eleição. Em 2012, o ex-governador de Pernambuco pediu votos na Capital por duas vezes para o então candidato Mauro Mendes, hoje prefeito de Cuiabá e presidente estadual do PSB.