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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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julgamento do século

Ministro Joaquim Barbosa lê resumo das acusações aos 38 réus do Mensalão

Foto: O Globo / Aílton de Freitas

Ministro Joaquim Barbosa lê resumo das acusações aos 38 réus do Mensalão
Cumprindo o que estava previsto, o ministro Joaquim Barbosa concluiu nesta quinta-feira (2.8) a leitura de seu relatório da Ação pena 470, que incrimina 38 réus acusados de participar do Mensalão, considerado o maior escândalo da história política do país.


A leitura de um resumo do documento, que no total tem 122 páginas, foi o último capítulo de um dia muito tenso e que gerou grande expectativa pra toda a nação brasileira.

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O ministro iniciou a leitura pontualmente às 18h35 (horário de Brasília) e apresentou um resumo das acusações. De forma didática, ele apontou o modus operandi da quadrilha organizada por José Dirceu e petistas e outros petistas ilustres e também pelo empresário e publicitário Marcos Valério.

Barbosa explicou também que o petista Sílvio Pereira não será julgado. O secretário-geral do PT fez acordo com o Ministério Público Federal e prestou serviços comunitários em troca do fim do processo contra ele. Exemplificou a decisão lembrando que a mesma corte também decidiu por não julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O relator ainda fez menção à compra de apoio político do PP, PL, que mudou para PR em 2006, para membros do PTB e um parlamentar do PTB.

Importante destacar que Barbosa não leu seu voto sobre a inocênca ou culpa dos réus. Isso ele só vai fazer depois que todos os advogados apresentarem as defesas. Foi feita apenas a leiura de um resumo da ação penal, que introduz o julgamento, antes que defesa e acusação tratem dos temas da denúncia.

O Mensalão ficou caracterizado pela compra, por parte do PT, de apoio político partidos da base aliada no primeiro ano do governo Lula. A denúncia a ser apresentada amanhã (3.8) pelo procurador geral da república deve indicar que recursos públicos foram utilizados para irrigar as contas de empresários e agentes públicos para fazer caixa dois voltado para campanhas eleitorais.
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