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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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'sem sinal'

Motorista de caminhão bitrem tomba veículo em rodovia e é socorrido em caminhonete por ‘falta’ de Samu

Foto: Caminhoneiro

Motorista de caminhão bitrem tomba veículo em rodovia e é socorrido em caminhonete por ‘falta’ de Samu
Um acidente envolvendo um caminhão bitrem carregado de soja na rodovia federal BR163/364, entre Jangada e Rosário Oeste, paralisou o trânsito nos dois sentidos da via por quase quatro horas, nesta sexta-feira (28). O motorista teve ferimentos na cabeça e abdômen e foi socorrido por outros motoristas em uma caminhonete S-10. Testemunhas alegam que ao acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o atendente disse que ‘não poderia atender o chamado’.


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O acidente aconteceu por volta das 6h25, no quilômetro 518 da rodovia. O veículo tombou na pista e esparramou soja nos dois lados da via. O motorista do veículo, identificado apenas como Ricardo, ‘o charmoso’, cortou a cabeça e apresentou hematomas no abdômen.

Uma equipe do Samu foi chamada para fazer o resgate, porém, o solicitante recebeu a informação de que nenhuma equipe seria enviada ao local. Na tentativa de prestar socorro à vítima, os próprios caminhoneiros que passavam pelo local resgataram Ricardo e o colocaram em cima da carroceria de uma caminhonete S-10 que passava no momento. Ele foi encaminhado para uma unidade de saúde no município de Jangada.

A suposta ‘recusa’ de atendimento por parte do Samu causou revolta dos caminhoneiros. Eles não entenderam por qual razão a unidade responsável por resgate de vítimas não pôde ir até local do acidente.

Procurada pela reportagem do site Olhar Direto, a coordenadora do Samu, Rosenil Célia de Moraes, explicou que o não deslocamento de uma unidade móvel até o acidente não foi omissão de socorro. “Ele [o atendente] não soube se expressar”, defende.

Conforme a coordenadora, o atendimento prestado pelo Samu é feito até um raio de 500 quilômetros de suas bases de comunicação. “Passando desse limite não há comunicação, pois o nosso sistema não é digital, mas analógico”, afirma Rosenil. Além deste perímetro a responsabilidade do resgate passa a ser do Corpo de Bombeiros mais próximo.

Ao todo, o Samu conta com nove bases de comunicação, sendo cinco em Cuiabá, quatro em Várzea Grande e as demais em Chapada dos Guimarães e Poconé.
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