Inicialmente sem candidatos majoritários, um grupo de sete partidos emergentes lançou o Movimento pela Ética na Política, cujo principal objetivo é lançar uma “chapa alternativa” para disputar as eleições proporcionais em 2014. O novo grupo, que se reuniu na tarde desta quinta-feira (15), no Centro de Treinamento da Associação dos Municípios (AMM), que emplacar pelo menos três deputados estaduais e garantir a eleição de um federal.
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PSC, PV, PCdoB, PRTB, PRB, PT do B e PRB desejam repetir em nível estadual a experiência vitoriosa que tiveram em Cuiabá e Várzea Grande nas eleições municipais de 2012, quando elegeram nove vereadores nas duas cidades. Em todo o estado foram elegeram 87 parlamentares.
“Estamos muito pragmáticos. Com as nossas contas nós tivemos muito sucesso nas eleições municipais. Agora temos uma chapa muito forte para deputado estadual”, disse Aluizio Leite, presidente regional do PV. “Estamos começando um namoro aqui que poderá virar uma aliança muito forte em 2014”, completou o suplente de deputado federal Victório Galli (PSC).
Nos cálculos deles, a chapa tem condições de eleger entre três e quatro deputados estaduais. Sendo beneficiados por um coeficiente eleitoral baixo, o mais votado ainda teria menos de 20 mil votos. Por outro lado, na coligação a deputado federal seria necessário agregar pelo menos mais um partido a fim de conseguir votos suficientes para garantir a eleição de um parlamentar federal.
E a ética?
“Pretendemos, definitivamente, ser uma terceira via para o eleitor mato-grossense”, vaticinou Lélio Coelho (PSC), um dos mentores do Movimento Pela Ética na Política. Ele afirma que a nova corrente terá uma filosofia diferente dos outros grupos, e vai possibilitar candidaturas de postulantes com poucos recursos financeiros e desconhecidos
Segundo ele, o movimento surgiu a partir de reuniões sem vínculos partidários para discutir o desgaste das siglas no Brasil, no início de 2013. Mais tarde, com a eclosão dos movimentos contra a corrupção, que tomaram as ruas do país a partir de junho, preferiram manter em sigilo para “não parecerem ser pessoas aproveitando o momento”, explicou o vereador Juca do Guaraná (PT do B).
“Nós ecoamos as vozes das ruas e esperamos ecoar as vozes das ruas na Assembleia e na Câmara do Deputados”, argumentou Lélio. Segundo ele, o “escudo do grupo é a ética, que vai nortear o movimento nas eleições de 2014”.
