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Muvuca apresenta melhor programa na estréia e Taques é mais objetivo; Ludio fica devendo

20 Ago 2014 - 12:52

Da Redação - Ronaldo Pacheco e Lucas Bólico

Muvuca apresenta melhor programa na estréia e Taques é mais objetivo; Ludio fica devendo
Caso o primeiro dia do eleitoral gratuito do rádio e da TV seja tomado como espelho da campanha, fica patente que os candidatos ao governo de Mato Grosso vão explorar muito mais as lágrimas do que as propostas, para convencimento do eleitorado. Os candidatos José Marcondes Neto, o ‘Muvuca’ (PHS), e José Pedro Taques (PDT) souberam aproveitar melhor o programa, enquanto o candidato Ludio Cabral (PT) ficou ‘devendo’, José Roberto (Psol) foi frio e José Geraldo Riva (PSD) optou por avisar que irá lutar até o fim pelo direito de disputar.


No contexto geral, o melhor programa foi do candidato da coligação Mobilizar e Humanizar, jornalista José Marcondes ‘Muvuca’ (PHS), cujo principal conteúdo foi gravado na cracolândia de Cuiabá, nas imediações do Terminal Rodoviário Cássio Veiga Sá. “Uma mãe jamais deve deixar de acreditar em seu filho. e de acreditar na família”, disse dona Marluzi Marcondes, mãe de Muvuca, em breve participação no programa.

Pedro Taques também soube explorar o seu tempo e, no final, deixou uma mensagem emotiva para o presidenciável Eduardo Campos (PSB), morto tragicamente em acidente aéreo em Santos (SP). Taques aproveitou para construir ‘vacinas’ contra ataques dos concorrentes, como suas críticas à Copa do Pantanal Fifa 2014, que foi um sucesso, e a abandonar o mandato pela metade. “A Copa foi um sucesso por causa do povo. Eu admito sair [na metade do mandato] porque entendo que posso contribuir mais com Mato Grosso”, argumentou ele.



José Riva disse que os adversários estão com medo de enfrentá-lo nas urnas e fazem de tudo para tirá-lo do páreo. “Meu pai sempre disse para lutar pelos meus direitos e vou recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral e até mesmo ao Supremo, se necessário [para manter a candidatura]”, afiançou Riva. Ele se comprometeu em restaurar, ampliar e equipar os hospitais regionais, para evitar que os pacientes sejam obrigados a vir até Cuiabá, em busca de tratamento.

Ludio Cabral insistiu no modelo estilo teledramaturgia, com eleitores-admiradores em lágrimas. A iluminação também deixou a desejar e ausência de cronologia nas falas dificultou o entendimento do eleitor mediano – aquele que não conhece a história de Ludio e, também, do Partido dos Trabalhadores. Um dos raros pontos positivos foi a participação do seu pai, Amadeu Mendes Cabral, lembrando da luta do filho para vencer na vida.

Completamente sem tempero foi o programa do Psol, cujo candidato a governador José Robero é quase um espectador. O programa ‘ancorado’ pelo Procurador Mauro, candidato à Câmara dos Deputados e principal líder da agremiação em Mato Grosso, pontuou em questões que marcam o debate do Psol, em defesa da cidadania e por honestidade na gestão pública. Muito pouco – ou quase nada – para quem não é conhecido, como José Roberto.
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