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Domingo, 19 de maio de 2024

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Operação kalupsis

PF apreende carros de luxo, dinheiro e documentos em operação de combate à extração ilegal de madeira

PF apreende carros de luxo, dinheiro e documentos em operação de combate à extração ilegal de madeira
A Polícia Federal emitiu balanço parcial da Operação kalupsis, deflagrada na manhã desta quarta-feira (7) com o intuito de combater a exploração ilegal de madeira em Aripuanã e Conselvan, no Noroeste de Mato Grosso. Até o momento foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão e realizadas 10 conduções coercitivas. Em Mato Grosso foram cumpridos 07 mandados de busca e apreensão, onde foram apreendidos documentos e mídias (pendrives e HDs) e 03 conduções coercitivas.


Um dos alvos de mandados de busca e apreensão e condução coerciva foi a casa de Orivaldo Bezerra, em Juara (634 km a Noroeste de Cuiabá). Ele é pai do ex-prefeito Oscar Bezerra e sogro da deputada estadual Luciane Bezerra (PSB). Policiais também foram à residência de Juliano Garutti, genro de Orivaldo.

Segundo informações da Polícia Federal foram apreendidos um veículo Cruze, um BMW, um Volvo, uma Land Rover, um Saveiro e uma Blazer. Ainda de acordo com a PF, foram apreendidos R$ 325 mil no estado do Paraná e R$ 20 mil em São Paulo.

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“Os demais mandados continuam em cumprimento, considerando que a maioria dos locais/alvos encontram-se na região de Aripuanã e Conselvan, espalhados em uma vasta extensão de terras”, explica a Polícia Federal ao lembrar que Conselvan, que é um distrito de Aripuanã, é uma área circunvizinha às Terras Indígenas Arara Rio Branco e Aripuanã.

Ao todo são cumpridos em Mato Grosso 45 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e 15 de Condução Coercitiva, totalizando 67. No Paraná a Polícia Federal cumpre cinco de busca e apreensão e cinco de Condução Coercitiva. Em Rondônia são três de busca de apreensão e dois de prisão preventiva. Em Santa Catarina é cumprido um de busca e uma condução. Em São Paulo ao todo são 13 busca e apreensões e 7 Conduções Coercitiva.

Conforme as fontes de Olhar Direto, o esquema funcionaria da seguinte maneira: as toras eram retiradas da área indígena (inclusive em conluio com alguns índios) e levadas durante a noite para o pátio das serrarias. Nas empresas, a entrada dessas árvores eram “esquentadas” com créditos florestais de projetos de manejo de outras localidades. Assim, depois de serrada, a madeira era vendida com certificação ambiental e podia ser transportada para o Sul e Sudeste do país.

Em algumas madeireiras, junto ao cumprimento das ordens judiciais, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realiza fiscalizações da madeira que está no pátio.

Durante a investigação realizada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Meio-Ambiente (Delemaph), iniciada em fevereiro de 2013 e que contou com a colaboração do Ibama, apurou-se que a extração ilegal de madeira em terra indígena vem sendo acobertada pela transferência de créditos florestais fictícios e fraudulentos.

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