Apesar da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) afirmar que não chamou a Polícia Militar para conter a manifestação que ocorria na Avenida Fernando Correia, a secretaria de Segurança Pública garantiu que a Base Comunitária do bairro Boa Esperança, capitão da PM Vieira, teria recebi uma ligação do chefe de segurança do campus da UFMT de Cuiabá, Rubens Malcon, por orientação da prefeitura da instituição.

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De acordo com a nota de esclarecimento encaminhada pela Secretaria de Segurança Pública, por volta das 11h00 de quarta-feira (06), a Base foi comunicada pelo segurança do campus que “poderia ocorrer uma manifestação de estudantes”, na referida data.

Ainda segundo a nota, durante a manifestação, “o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) recebeu diversas chamadas telefônicas solicitando o desbloqueio da avenida Fernando Correa, em Cuiabá, momento em que mais equipes da Polícia Militar se deslocaram ao local da manifestação”.

O protesto que deu início a série de violência e abusos que resultou na prisão de seis estudantes e detenção de dois advogados que tentaram acompanhar a oitiva dos alunos no Cisc Planalto, era para evitar o despejo de 50 alunos das Casas do Estudante Universitário (CEU).

Segundo a nota, dentre as medidas tomadas afirma que no mesmo dia, a Polícia Militar instaurou inquérito administrativo, com a nomeação de oficial superior para acompanhar o procedimento. Enquanto a Polícia Judiciária Civil instaurou procedimento para apurar crimes como lesão corporal, desacato à autoridade e perturbação da ordem pública.
Todos os envolvidos fizeram exame de corpo delito para procedimento investigativo.