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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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atropelamento

PMs alegam que corriam com viatura para atender chamado

Foto: Nativa News

A alegação foi dada em depoimento dos dois policiais ao tenente Roberto Menegoto

A alegação foi dada em depoimento dos dois policiais ao tenente Roberto Menegoto

Os policiais militares que no último dia 17 atropelaram com uma viatura a jovem Natália Marina de Carli Canhos, de 22 anos, no município de Alta Floresta (a 812 km de Cuiabá), alegaram que estavam correndo para atender uma ocorrência.


A alegação foi dada em depoimento dos dois policiais ao tenente Roberto Menegoto, responsável pelo inquérito militar que apura as circunstâncias do atropelamento que tirou a vida da jovem Natália.

De acordo com Menegoto, ainda não se sabe a que velocidade a viatura da PM corria, mas os próprios policiais admitiram ser alta porque haviam acabado de receber uma comunicação da Central da Polícia Militar acionando-os para atender a uma ocorrência.

Menegoto não confirmou que tratava-se de uma ocorrência de furto, nem informou o bairro ontem teria sido alegando que tratam-se de detalhes que, divulgados, poderiam ferir as investigações no momento. Entretanto, ele confirmou que houve a comunicação por rádio da Central com os dois policiais pouco antes do atropelamento.

A investigação ainda aguarda parecer da Politec de Cuiabá a respeito do exame de sangue, feito logo após o atropelamento, que deverá apontar se o policial que conduzia a viatura estava alcoolizado. O parecer da Politec deve sair dentro de 10 a 15 dias.

O tenente também aguarda duas testemunhas voltarem de férias para Alta Floresta para que sejam interrogadas.

Natália Marina de Carli Canhos foi atropelada na noite do dia 17. A viatura da PM corria por uma avenida da cidade e perdeu o controle após passar por um quebra-molas.

Natália estava na calçada e foi atingida em cheio, sendo então arremessada metros à frente. A jovem foi atendida pelos bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos.

Os policiais também sofreram ferimentos com a batida, mas logo ficaram fora de risco e chegaram a sofrer ameaças de linchamento. Hoje eles respondem ao inquérito militar e também a um paralelo, civil, e foram deslocados para funções administrativas durante o decorrer das apurações.

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