O Partido Social Democrático (PSD) será uma sigla de centro no Congresso Nacional com viés de independência em relação ao governo federal e aos partidos de oposição,segundo avaliaram os deputados federais mato-grossenses recém-filiados à agremiação, Homero Pereira (ex-PR) e Roberto Dorner (ex-PP).

Os congressistas, que participaram nesta quarta-feira (26) do primeiro Encontro Nacional da legenda no Senado Federal, em Brasília, para consolidar o PSD como a terceira maior bancada federal na Câmara dos Deputados, com 55 parlamentares filiados, acreditam que força da sigla será importante para sua atuação independente no Congresso.

Homero Pereira afirma que o partido já nasce independente tanto na esfera federal quanto na estadual. Segundo ele, os membros do partido já entregaram os cargos ao governador Silval Barbosa (PMDB). Mesmo com o apoio declarado ao governo de Mato Grosso, o PSD não exigirá cargos na administração pública estadual, de acordo com o ex-republicano.

“O PSD nasce numa posição de independência, tanto em nível de governo do estado, mesmo com apoio ao governador Silval Barbosa, sem exigir nenhum cargo na administração pública, quanto em nível nacional”, destacou.

Já para o deputado federal Roberto Dorner, o PSD chega para se consolidar como partido de 'centro e independente', mesmo com a filiação de deputados da oposição e da situação.

“Está na hora de um partido tomar uma posição. Hoje no Brasil tem vinte e poucos partidos, mas apenas existem os de oposição ou de situação. Partido de centro não tem; este partido vem para ser de centro, porém trazendo vários candidatos eleitos de outros partidos com esse intuito”, ressaltou Dorner