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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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DANÇA PARTIDÁRIA

Pedro Taques considera improvável que seja cassado caso mude de partido, mas tendência é ficar no PDT

Foto: Tchélo Figueiredo / Secom - Cuiabá

Pedro Taques considera improvável que seja cassado caso mude de partido, mas tendência é ficar no PDT
Cortejado pelos principais partidos do Brasil como autêntica ‘noiva da vez’, o governador José Pedro Taques (PDT) não tomou a decisão sobre mudar de ares ou ficar porque considera necessário ouvir e refletir, e não por temor de que tenha o mandato cassado pelo atual partido, na Justiça Eleitoral. A tendência é de que continue no PDT, se houver “correção de rumos”, o que na prática significa deixar a base de apoio do governo Dilma Rousseff.


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“Não creio que a Justiça Eleitoral, num momento de credibilidade tão aguda da política brasileira, vá tomar uma decisão dessas, de cassar um governador por infidelidade”, confidenciou Taques, a interlocutores privilegiados, durante sua participação na ‘Expedição Novos Caminhos’, em Raízama e Buritizal – região Sul de Cuiabá, em companhia do prefeito Mauro Mendes (PSB).
 
Desde a ‘faxina ética’ de 2011, que culminou com mudanças em seis ministérios, inclusive a demissão do presidente nacional do PDT, então ministro Carlos Lupi, do Trabalho, Taques tem sido crítico ácido do governo Dilma.  E, sempre que pode, ele tem exigido o afastamento do PDT, inclusive com entrega de cargos, do governo Dilma.
 
Em caso de permanência no PDT, o governador terá de manter a convivência pouco amistosa com o presidente da Executiva Regional, deputado Zeca Viana. Pedro Taques não quis aprofundar sobre o tema e lembrou apenas que, no partido, o nome já diz (uma parte de = partido), o que permite divergência de ideias.

Sobre ter de obedecer a liderança de Zeca Viana, no PDT de Mato Grosso, em recente entrevista para a reportagem do Olhar Direto, ele disse que não iria "bater boca" com o atual presidente do partido de Leonel Brizola. "Não vou bater boca. Vou sempre expressar o meu respeito. Mas não sou vaca de presépio para ser conduzido assim", alertou Taques, em evento no auditório do Hotel Hits Pantanal. Ele até sugeriu que se Zeca Viana ver alguma irregularidad,e em seu governo, que encaminhe ao Ministério Público, para averiguação.
 
Desde que manifestou sua insatisfação com o PDT, Pedro Taques passou a receber convites de várias legendas – quase todos da coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, com 12 partidos, vitoriosa em 2014. Informalmente, foram mais de 10 convites. Por ofício, pelo menos três receberam atenção especial do governador: PSDB, PPS e PSB.
 
O convite mais promissor partiu do ninho tucano, com aval do senador Aécio Neves (MG) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Todavia, a conversa mais séria foi com Mauro Mendes,  com quem mantém longa parceria.
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