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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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11 x 13

Pedro Taques terá que governar com minoria na Assembleia Legislativa

A composição mostra que Pedro Taques deverá começar logo as articulações nos bastidores para cooptar pelo menos dois deputados do outro lado, para ter maioria simples no Legislativo e, mais cinco, para ficar com maioria absoluta - para aprovar textos que exigem chancela de dois terços dos deputados.

Taques conseguiu eleger apenas 11 dos 24 deputados

Taques conseguiu eleger apenas 11 dos 24 deputados

O governador eleito Pedro Taques (PDT) poderá ter dificuldades para aprovar projetos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, já que sua coligação elegeu apenas 11 dos 24 deputados estaduais. Se nenhum dos 13 que se elegeram por outros partidos resolver apoiá-lo, ele terá que governar com minoria na Casa de Leis.

 
Conforme o resultado apresentado pelas urnas neste domingo, a bancada governista a partir de 2015 será composta por três deputados do PSDB (Wilson Santos, Saturnino Masson, Guilherme Maluf), três do PSB (Oscar Bezerra, Max Russi e Botelho), dois do PDT (Zeca Viana e Dr. Leonardo), dois do PV (Wancley e Coronel Taborelli) e um do DEM (Dilmar Dal’Bosco).

Confira a lista dos 24 eleitos para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso
Pedro Taques é o mais votado em Sinop, Sorriso, Lucas e Nova Mutum
 
A maior bancada da casa será do PR, com cinco eleitos: Mauro Savi, Sebastião Resende, Nininho, Wagner Ramos e Emanuel Pinheiro. O PSD ocupará quatro cadeiras no parlamento: Janaína Riva, Zé Domingos, Walter Rabello e Pedro Satélite. O PMDB terá três deputados a partir da próxima legislatura: Baiano Filho, Silvano Amaral e Romoaldo Junior. E a oposição será completada por uma cadeira garantida pelo Solidariedade para José Carlos do Pátio.
 
A composição mostra que Pedro Taques deverá começar logo as articulações nos bastidores para cooptar pelo menos dois deputados do outro lado, para ter maioria simples no Legislativo e, mais cinco, para ficar com maioria absoluta - para aprovar textos que exigem chancela de dois terços dos deputados.
 
O novo governador ainda terá que trabalhar para não ter dissidentes. Um dos casos é de Oscar Bezerra, que durante a campanha tornou pública a sua insatisfação com Taques devido à coligação não ter garantido a primeira suplência de senador para sua esposa, deputada Luciane Bezerra (PSB). Oscar chegou a ‘liberar’ os correligionários na região de Juara para apoiarem quem quisessem para o governo do Estado.

A assessoria de Oscar Bezerra, em contato com Olhar Direto, informou que inicialmente após a falta de diálogo em razão da desistência de Jaime Campos  (DEM) ao Senado com sua esposa, Luciene Bezerra, ele chegou a declarar que não apoiaria Taques, mas reafirmou que a situação foi resolvida e ele permanece na base de apoio de Pedro.

*Atualizada às 10h51  
 
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