A Polícia Federal em Mato Grosso identificou e interrompeu a atividade clandestina de segurança privada desenvolvida pela Universidade Federal do Estado de Mato Grosso (UFMT). A fiscalização, de acordo com a assessoria de imprensa, ocorreu na última sexta feira (25). Foi constatada a existência de funcionários da UFMT fazendo a segurança do Campus da Universidade sem autorização da Polícia Federal.
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Cerca de 40 funcionários da universidade, sem qualquer treinamento, realizavam a segurança do campus da UFMT em Cuiabá. Os seguranças clandestinos eram munidos de cassetetes, rádios comunicadores e outros equipamentos, além de duas viaturas especialmente equipadas para a atividade.
O exercício da atividade de segurança privada depende de autorização da Polícia Federal, assim como os vigilantes empregados na atividade devem passar por treinamento específico e serem credenciados junto à PF.
A assessoria de imprensa da Universidade Federal de Mato Grosso foi procurada pelo Olhar Direto, e enviou posicionamento a respeito do caso após três horas de publicação da matéria. Leia nota oficial da UFMT na íntegra:
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) esclarece que a atividade de vigilância patrimonial na Instituição é feita por uma empresa terceirizada, contratada pelos trâmites legais, e por servidores do quadro efetivo. A UFMT tem em seu quadro próprio, atuando na segurança patrimonial, 30 vigilantes que, conforme o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), têm como atribuição “exercer vigilância nas entidades, rondando suas dependências e observando a entrada e saída de pessoas ou bens, para evitar roubos, atos de violência e outras infrações à ordem e à segurança”.
Informa, ainda, que os vigilantes do quadro efetivo cumprem atividades conforme normatização prevista no artigo 65 do Estatuto da Universidade, com base no qual são estabelecidas as atribuições da Coordenação de Segurança, regulamentadas pela Portaria GR 309, de 12/04/2010. Comunica, também, que buscará, junto à Polícia Federal, esclarecimentos para tomar as providências que se fizerem necessárias.
Com informações da assessoria de imprensa da PF.
