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Domingo, 12 de maio de 2024

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FECHANDO O CERCO

Polícia investiga se enfermeiro fez o aborto que matou mato-grossense

Foto: Reprodução

Polícia investiga se enfermeiro fez o aborto que matou mato-grossense
A Polícia Civil de Campo Grande (MS) está investigando um enfermeiro de Sidrolândia (70 km daquela capital), para saber se foi o responsável pelo aborto mal sucedido que culminou com a morte da mato-grossense Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos. Ela foi encontrada no meio de um canavial, depois de ficar cerca de 20 dias desaparecida.


O delegado responsável pelo caso, Fabiano Nagata, foi até Sidrolândia nesta quarta-feira, e fez a apreensão, na casa do enfermeiro, de três caixas com medicamentos, tesoura, pinça e demais instrumentos hospitalares, para serem periciados. O profissional de enfermagem negou, ao delegado, ter participação na morte da jovem e disse que nunca fez aborto.

Nagata afirmou que chegou ao local através de investigações e que há suspeitas de que Marielly possa ter feito o aborto ali, mesmo com o profissional negando. Os vizinhos também foram ouvidos, mas não disseram nada que possa colaborar com a investigação. “Este foi o único estabelecimento investigado, porque a Polícia acredita que a jovem possa ter feito o aborto aqui. Estamos chegando cada vez mais perto do autor do aborto que resultou na morte da jovem, ao pai da criança e quem levou Marielly para fazer o procedimento”, falou o delegado, ao Campo Grande News.

Marielly foi sepultada no dia 17, em Alto Taquari (486 km de Cuiabá), onde reside a família. O corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição. A gravidez foi confirmada pela mãe. Esta informou que um exame deu positivo em 28 de fevereiro.

O médico legista que fez os laudos, Ronaldo Rosa, disse que os exames no corpo em putrefação não puderam comprovar gravidez. Todavia, na região pélvica foi encontrada uma "massa putrefica", mas que não poderia atestar que era um feto. Marielly foi encontrada no canavial com um avental cirúrgico e chinelos, mas, segundo o perito, ela não morreu lá. “Carrapichos, que não existem naquele local, foram encontrados no corpo. O corpo não foi jogado, foi repousado, porque braços e pernas estavam alinhados", detalhou o médico legista.

O delegado Fabiano Nagata não revelou o motivo, mas disse que desde o início das investigações tem a informação de que a garota saiu de casa para fazer um aborto. No entanto lembrou que "a perícia não deu muitos resultados que contribuam com a investigação".

Ele diz que já interrogou muita gente, ex-namorados e o namorado, que estava com Marielly há um mês. Sobre a participação do cunhado, Hugleice Rodrigues, o delegado diz que ele é um dos investigados, mas não detalha quais pistas levaram a isso.
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