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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Prefeitura cancela contrato de R$ 40 milhões por atrasos de empreiteira em obra

De acordo com o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sinop (Saaes), Juventino Silva, o prazo de execução era de 18 meses e certamente será extrapolado caso o contrato não seja rompido. Além disso, o consórcio teria parado as obras há alguns meses.

Foto: Ilustração

Empresa teria paralisado as obras devido a problemas de gestão financeira

Empresa teria paralisado as obras devido a problemas de gestão financeira

A Prefeitura de Sinop vai cancelar o contrato de cerca de R$ 40 milhões com o consórcio de empresas que está construindo a rede de esgoto sanitário na cidade, devido a atrasos e problemas na execução da obra. As escavações começaram no ano passado e, até o momento, apenas 25% foram concluídas.


De acordo com o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sinop (Saaes), Juventino Silva, o prazo de execução era de 18 meses e certamente será extrapolado caso o contrato não seja rompido. Além disso, o consórcio teria parado as obras há alguns meses.

Juventino informou que o problema começou já no processo licitatório, pois a empresa ganhou o certame na justiça, depois de ser eliminada na fase de documentação da licitação. Como a justiça determinou a inclusão do consórcio (que apresentou o menor preço), a prefeitura se viu obrigada a assinar o contrato.

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Segundo o diretor do Saaes, uma das empresas que compõem o consórcio não teria capacidade técnica e de gestão para tocar uma obra dessa envergadura – que vai implantar a rede coletora em 51% da cidade. “A empresa demonstrou muita vontade de ganhar dinheiro com a obra, mas não mostrou competência para fazer a obra dar lucro para ela,” disse, nesta sexta-feira, em entrevista à Rádio Mais.

Juventino disse que a empreiteira começou a reclamar que não estava ganhando dinheiro. Silva falou ainda que houve muita reclamação dos moradores impactados com valetas abertas e não fechadas. Disse ainda que a empresa não conseguiu fazer a adequada gestão de custos, o que estaria levando o consórcio a ter prejuízos, culminando com a paralisação da obra.

“Nós gestores públicos não podemos ficar esperando e chega uma hora que não dá mais uma empresa abrindo vala e não concluindo obra. A empresa mostrou que falta ‘know-how’ de gerenciamento de obra,” criticou, durante a entrevista.

Juventino informou que a prefeitura já está em processo de rescisão de contrato, o que deve ocorrer até o final de outubro. “O que não será amigável [a rescisão], será de forma unilateral e com todas as penalidades jurídicas para a empresa”, atestou.

Depois será feita nova licitação para que a obra do esgoto seja concluída. Segundo ele, a meta é em novembro estar com novo edital pronto para licitação. “Tiramos lições com os erros e a nova expectativa é até 2015 estar com a obra concluída. A gente vai realizar a obra do esgoto, mas a população vai ter que aguardar mais um pouco”, finalizou.
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