O assaltante Marcel Souza Abe, apontado como autor de uma tentativa de latrocínio contra um policial militar e de cometer pelo menos oito roubos em Cuiabá, foi preso durante operação desencadeada pela  Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), nesta semana. Ele confessou as ações.

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Segundo a assessoria da Polícia Civil, a tentativa de latrocínio aconteceu no dia 02 de outubro de 2014, no Bairro CPA, em Cuiabá. Os criminosos entraram na residência e durante o roubo todas as pessoas que estavam dentro da casa foram agredidas fisicamente pelo suspeito. Ao perceber que uma das pessoas na casa era policial militar, o suspeito desferiu um disparo de arma de fogo contra o rosto da vítima, que após ser socorrida conseguiu sobreviver ao ferimento. Na ação, os criminosos levaram vários notebooks, aparelhos celulares, tablets, máquinas fotográficas, perfumes, além de alto valor em dinheiro e joias.

Após as investigações da Derf apontarem Marcel como autor da tentativa de latrocínio, o acusado teve o mandado de prisão representado e expedido pela Justiça. Na terça-feira (21), uma equipe de policiais da Derf conseguiu dar cumprimento a ordem judicial do suspeito, no bairro São João Del Rey.

De acordo com a delegada Nubya Beatriz Gomes dos Reis, Marcel é investigado em uma série de ações. Em uma delas, registrada no último dia 11 de abril, em uma república de universitários, próxima a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marcel e usa quadrilha fizeram 30 vítimas, levando vários aparelhos eletrônicos e objetos pessoais, entre celulares, notebooks, GPSs dos universitários de geologia, joias, entre outros.

“Em todos os casos investigados, as vítimas apontam Marcel como o mais agressivo com a característica de sempre desferir coronhada contra as vítimas”, disse a delegada.

Em interrogatório, o acusado confessou os crimes, além de afirmar fazer parte de uma quadrilha especializada de roubos a residências.

A delegada Nubya disse que com a prisão do suspeito, novas vítimas devem aparecer e pede que essas pessoas procurem a Derf ou façam a denúncia via 197.