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Segunda-feira, 27 de maio de 2024

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Preso, ex-secretário explica em depoimento à CPI da Sonegação sobre propina de R$ 2 milhões

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Preso, ex-secretário explica em depoimento à CPI da Sonegação sobre propina de R$ 2 milhões
O ex-secretário de Estado de Fazenda Marcel Souza de Cursi depõe na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal na próxima quinta-feira (15). A oitiva será na data em que ele completa um mês de prisão no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), no bairro Carumbé, em função da Operação Sodoma, da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).


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Marcel de Cursi é acusado de ser o mentor intelectual do esquema de cobrança de propina para concessão de incentivos fiscais, pois possuía conhecimento técnico do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic). Ele foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva acusado de se beneficiar com propina na ordem de R$ 2 milhões.

Também preso na operação, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) foi ouvido pela CPI na semana passada, mas usou do seu direito de permanecer em silêncio. O outro preso da operação, o ex-secretário de Indústria e Comércio e ex-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, já prestou depoimento duas vezes aos deputados, antes da deflagração.

O delator do esquema, o empresário João Batista Rosa, também prestou depoimento à CPI na semana passada mas, assim como Silval, permaneceu em silêncio ao ser questionado pelos deputados.

Operação Sodoma

A Operação Sodoma foi deflagrada pela Polícia Civil no dia 15 de setembro, para investigar a concessão irregular de incentivos fiscais mediante pagamento de propina. Na operação, foram presos o ex-governador Silval Barbosa e os ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel de Cursi.

A delação premiada do empresário João Batista Rosa, dono das empresas Tractor Parts, DCP Máquinas e Casa de Engrenagem, fundamentou a operação. Ele teria sido extorquido em cerca de R$ 2 milhões para manter os incentivos fiscais de seu grupo empresarial, e mais R$ 45 mil para ser defendido na CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal. 
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