Mais de 400 pessoas participaram do ato da educação pública na tarde desta terça-feira (13). A manifestação teve concentração na praça Alencastro e foi finalizado com passeata que fechou a avenida Isaac Povoas o que gerou um congestionamento por volta das 17h.

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Depois do "escândalo" do buffet de 7 milhões, a Secretaria de Educação do Estado enfrenta a greve dos professores da rede estadual que teve início nessa segunda-feira (12). Diante da declaração do governador Silval Barbosa (PMDB) de que não tem recursos para atender os pedidos da categoria, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes, foi enfático ao dizer que “o Estado tem sim condições de atender a pauta de reivindicações”.

Dentre os itens reivindicados está o pedido de que o governo cumpra a legislação estadual e aplique os 35% dos recursos na educação. “O Estado, sendo um dos mais ricos do país, tem condições de dar uma refeição melhor nas escolas”, declarou o sindicalista.

Outro ponto criticado pelo presidente do sindicato é a falta de governabilidade das receitas da Educação básica que às vezes é utilizada para as de nível superior. “O governo precisa também resolver o problema de vaidade de seus secretários”, afirmou Henrique ao se referir ao secretário da Fazenda do Estado, Marcel Souza de Cursi.

A categoria também pede que o governo dobre o poder de compra dos educadores, imediata realização de concurso público, convocação dos classificados do último concurso, garantia da hora-atividade para interinos, melhoria na infraestrutura das escolas.