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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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TODOS AO ATAQUE

Programa eleitoral de Fagundes acusa Salles de desviar R$ 1 mi por mês quando era governador de MT

Foto: Soraia Ferreira / Assessoria

Programa eleitoral de Fagundes acusa Salles de desviar R$ 1 mi por mês quando era governador de MT
O tom ‘paz e amor’ dos programas eleitorais no horário gratuito de radio e TV acabou de vez, por conta dos resultados das pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado. E um dos ataques com maior contundência partiu do candidato ao Senado da República pela coligação ‘Amor à Nossa Gente’, deputado federal Wellington Fagundes (PR), que acusou o ex-governador e candidato da coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, José Rogério Salles (PSDB), de desviar em média R$ 1 milhão por mês, quando foi governador de Mato Grosso, em 2002, substituindo o então goverandor Dante de Oliveira (in memorian).

 
Wellington Fagundes utilizou-se de matérias veiculadas na imprensa, nos últimos dias, citando uma um processo em que o adversário Rogério Salles responde no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por supostas fraudes numa negociação envolvendo a venda de ações da privatizada Cemat, em novembro de 2002.
 
“Em respeito a você, estamos fazendo uma campanha limpa, pois não concordamos com quem acha que vale tudo por um voto. No entanto, a campanha de Rogério Salles insiste em tomar o caminho inverso com ataques gratuitos e acusações infundadas, mas o único jeito de combater a mentira é com a verdade. A verdade pode até demorar, mas uma hora ela aparece”, pontuou a apresentadora do programa de Fagundes.
 
Na sequencia, por teve início a pancadaria sobre Salles. “Em 2002, Dante de Oliveira confiou a Rogério Salles o governo do Estado e a vida de todos os mato-grossenses. Rogério ficou no cargo por menos de oito meses e, segundo o STJ, é acusado de utilizar esse curto período para desviar mais de R$ 8 milhões dos cofres do Estado”,  observou o locutor, em tom solene, com  imagens da época da transmissão de cargo - abril de 2002.
 
As ações foram vendidas por R$ 300 mil, segundo o programa eleitoral de Fagundes, o que representa cinco vezes a menos do valor e Rogério Salles ainda passou por cima da Procuradoria Geral do Estado e autorizou a venda direta das ações. “Rogério saiu de seu mandato sem nenhuma obra relevante e deixa como maior marca a traição da confiança de Dante e todos mato-grossenses. Agora a Justiça dele cobra o ressarcimento dos R$ 8 milhões, R$ 1 milhão desviado por mês. Você daria oito anos de mandato para esse homem?”, questionou o programa de Wellington, ao final.
 
O deputado republicano ainda anunciou propostas para segurança. Ele disse que pretende aumentar a destinação de recursos e também medidas na fronteira com a Bolívia.
Rogério Salles citou as pesquisas que apontam seu programa. Em seguida, ele criticou o que considera desespero dos adversários, diante seu crescimento nas pesquisas e voltou a abordar as declarações do governo Dilma Rousseff (PT) de que a ferrovia, em Cuiabá, não seria prioridade.
 
O tucano mostrou documentos que mostram a União abriu mão de fazer a ferrovia até Cuiabá. “O Governo do PT parou as obras e o programa de Wellington mente. A obra está suspensa há quatro anos e o ministro diz que só em 2015 ficará pronto o estudo, depois da eleição”, observou o apresentador do programa de Salles.
O ex-governador tucano afirmou que a “verdade sepultará a mentira”. Ele afirmou que um governo de oposição com Marina Silva (PSB) ou Aécio Neves (PSDB) fará a ferrovia chegar até Cuiabá.
 
Também no ataque, o candidato da coligação ‘Viva Mato Grosso’,  Rui Prado (PSD), presidente licenciado da Federação da Agricultura (Famat), advertiu que  a concentração de força política na cidade de Rondonópolis, que poderá ter os três senadores de Mato Grosso no Congresso Nacional, caso o deputado federal Wellington Fagundes (PR) ou o ex-governador Rogério Salles (PSDB), sejam eleitos, em outubro.
 
“O suplente que pode assumir é de Rondonópolis. Aquele outro da turma dos bilionários também é de Rondonópolis. Vote cobra. Esse estado não tem outro lugar não”, dizem atores, com sotaque cuiabano, numa alusão ao senador Blairo Maggi (PR) e ao suplente José Medeiros (PPS), que assumirá o Senado caso o senador José Pedro Taques (PDT), candidato ao governo pela coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, seja eleito governador de Mato Grosso.
 
Rui Prado  explicou no ar a sua postura política. “Mato Grosso tem lugares maravilhosos com gente trabalhadora assim como Rondonópolis. Mas é dela que vem o povo que tem dinheiro e acha que pode tudo. Quer ficar para sempre no poder, mas nestas eleições o povo vai dizer chega a essa turma. Queremos Mato Grosso por inteiro”, pontuou  Rui Prado.
 
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