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REVOLTA

Protesto solitário contra Pedro Henry quebra monotonia e provoca corre-corre da segurança do Aeroporto de Cuiabá

27 Dez 2013 - 18:03

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco e Priscilla Silva

Foto: Priscila Silva / Olhar Direto

Protesto solitário contra Pedro Henry quebra monotonia e provoca corre-corre da segurança do Aeroporto de Cuiabá
“Prisão aos corruptos do Brasil...!! Justiça para todos...!!!”. Os gritos do eletricista Roberto Rosa e Silva, 40 anos, contra possíveis privilégios jurídicos ao ex-deputado Pedro Henry (PP) quebraram a monotonia da tarde desta sexta-feira (27/12), no piso superior do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. Ele começou o protesto solitário às 13h02, menos de cinco minutos após Henry pisar em solo mato-grossense, vindo em vôo comercial da companhia Gol Linhas Aéreas, de Brasília.


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“É uma vergonha. Só porque tem dinheiro, vem cumprir pena aqui. A Justiça brasileira é somente para os ricos”, criticou Roberto Rosa, ‘salvo’ de uma possível detenção pelas câmaras de repórteres fotográficos e cinematográficos dos veículos de comunicação que faziam a cobertura da chegada de Henry. Ele foi seguido de perto pelos homens responsáveis pela segurança do local, contratados pela Infraero, mas não houve maiores danos.



Rosa e Silva desceu a escada rolante concedendo entrevistas e saiu calmamente pelo hall principal do aeroporto. Enquanto descia, já livre de uma detenção por “perturbação do sossego público”, foi aplaudido por alguns dos presentes.
“Meu irmão está preso em outro Estado, por ter cometido um crime muito menor, mas não conseguimos transferi-lo para cumprir pena em Cuiabá”, lamentou o eletricista, para a reportagem do Olhar Direto. Ele tem dois outros irmãos que são advogados, empenhados no caso do irmão preso, mas sem êxito.

Ninguém quis se manifestar sobre a segurança do Aeroporto Marechal Rondon. Um dos seguranças disse que “somente o supervisor, autorizado pela Infraero, pode dar declarações à imprensa”. O protesto de Roberto Rosa chamou atenção, também, por causa do horário de almoço: praticamente todos os presentes ao Aeroporto Marechal Rondon se encontravam no piso superior, onde fica a ‘praça de alimentação’.
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