Cerca de 690 funcionários da usina hidrelétrica de Colíder tiveram foram demitidos depois de o canteiro de obras do empreendimento ter sido incendiado. Desses total, cerca de 400 pessoas foram levadas para suas cidades de origem nessa segunda-feira (18). As informações são da assessoria de imprensa da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Incêndio em hidrelétrica de Colíder foi criminoso e sem razão trabalhista
Depois de ato de vandalismo em usina, funcionários serão demitidos

A hidrelétrica de Colíder faz parte de um complexo de três usinas denominadas como complexo Teles Pires teve seu canteiro de obras foi completamente destruído, entre os dias 11 e 12 de fevereiro, por cerca de 30 pessoas encapuzadas, que segundo a empresa concessionária da energia (Copel), não foram reconhecidas como funcionários do consórcio responsável pela construção da usina, Consórcio Colíder.

De acordo com a assessoria de imprensa da Copel, as recisões de contratos já são previstas durante a construção da usina, mas tiveram que ser antecipadas pelo fato de as obras estarem paralisadas. A Copel anunciou que uma força tarefa está sendo realizada para que todos os funcionários possam realizar seus exames divisionais.

Os vândalos destruíram os alojamentos que abrigavam 1.100 funcionários do canteiro de obras. Por conta do estrago, esses funcionários foram deslocados para municípios vizinhos à usina, Colíder e Nova Canaã do Norte. Para acomoda-los foi necessário que as prefeituras cedessem os ginásios esportivos como alojamento.

Escritórios, veículos, ônibus, caminhões e academia foram queimados. Eles também arrombaram os caixas eletrônicos do local e levaram o dinheiro. Três homens que estavam com R$ 36 mil em dinheiro forma presos em flagrante, outros dois homens que renderam os vigias e pegaram uma arma também foram presos.