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Domingo, 19 de maio de 2024

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SAMU deve parar esta semana com fim de contrato dos médicos

Foto: Reprodução

SAMU deve parar esta semana com fim de contrato dos médicos
A população de Cuiabá poderá ficar sem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) a partir deste sábado (20), quando os contratos com os médicos que atendem nas unidades se encerram. Até o momento, o Governo Estadual não aplicou procedimento para sua prorrogação.


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O vereador Maurélio Ribeiro (PSDB) apresentou os problemas enfrentados pelo Samu. Segundo ele, os vencimentos de contratos dos médicos vencem e a possibilidade da realização de um concurso público foi abolida e a prorrogação dos contratos por mais três meses chegou a ser cogitada, mas não foi aplicada. “Então, a partir do próximo sábado já sabemos, não se acidente porque estaremos à própria sorte”, alarmou.

O número de unidades móveis, que já é baixo, sofre com o sucateamento, como apontou o parlamentar. “Eu recebi informações de que apenas duas ambulâncias das seis que existem em Cuiabá estão atendendo”, afirmou. O Ministério da Saúde preconiza uma ambulância básica para cada 100 mil habitantes e uma UTI móvel para cada grupo de 500 mil.

Ainda de acordo com o vereador, o Governo do Estado promove o sucateamento do serviço para poder terceirizá-lo, assim como tem feito com todas as unidades de saúde do Estado. “O serviço só piorou , pasmem, é para se acreditar que o sucateamento é intencional por interesses de Secretarias, para privatizar o SAMU, é agora darão o golpe mortal”, denunciou.

O parlamentar também afirmou que os recursos oriundos do Ministério da Saúde está sendo depositado na conta do Estado, mas vêm sendo desviado. “O dinheiro de origem federal para o SAMU continua entrado na Secretaria e é claro que está sendo desviado para outros fins que não é a manutenção das unidades”, frisou.

Outro lado

Olhar Direto entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado (SES) ainda na terça-feira, mas até a publicação da matéria não obteve nenhum posicionamento. Em um dos contatos telefônicos, a SES prometeu se pronunciar por meio de nota.

Antes de o vereador Maurélio trazer a público os problemas do Samu, Olhar Direto já havia tentado agendar entrevista com o diretor-geral Daud Mohd Khamis Jaber, mas a secretaria não o autorizou a falar.
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