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Terça-feira, 28 de maio de 2024

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Ságuas afirma que Taques faz crítica sem preparo; senador sustenta

Foto: Reprodução

Ságuas afirma que Taques faz crítica sem preparo; senador sustenta
O secretário de Educação de Mato Grosso, Ságuas Moraes (PT), rebateu as críticas feitas pelo senador Pedro Taques (PDT) na tribuna do Senado sobre o ensino público oferecido pelo Estado, em entrevista ao Olhar Direto na tarde desta segunda-feira (18). Em discurso no plenário no último dia 14, o congressista declarou que “não é possível entrar num ciclo de crescimento sócio econômico sustentável quando se possui os piores resultados nos indicadores de educação do país” e que Mato Grosso é “um pobre estado rico”.


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Contrapondo a análise negativa de Taques, Ságuas argumenta que o senador podia estar melhor preparado ao falar sobre seu estado. “Os dados estão aí na internet, podem ser acessados por qualquer um, não adianta querer dizer o contrário ou direcionar a informação”, comenta o secretário.

Sobre a origem dos dados aos quais o senador se embasou para fazer as críticas, a assessoria de imprensa do parlamentar ressaltou que seu discurso foi baseado no relatório do Tribunal de Contas do Estado de MT (TCE/MT). “Contudo, o senador mantém as críticas no sentido de contribuir para que a situação da educação no estado melhore”, alega a assessoria.

Em dado momento do discurso, Taques caracteriza o contraste entre a riqueza gerada pelo estado, que produz um Produto Interno Bruto (PIB) quase cinco vezes maior que o registrado pelo país, e a falência da educação, que identifica o maior índice de analfabetismo e o menor tempo de permanência na escola no comparativo regional.

“Isto compromete tanto o crescimento quanto a sustentabilidade da economia, e estes são erros de gestão que estão deixando rastros cada vez mais difíceis de serem escondidos e marcas profundos de desrespeito numa geração inteira de mato-grossenses”, alerta Taques.

Ságuas aponta dados do Índice Nacional do Desenvolvimento da Educação (Ideb) de 2011 que comprovam exatamente o contrário, reconhece que o ensino médio exige algumas mudanças para que melhorias sejam efetivadas, mas defende o ensino fundamental e salienta que tanto os índices apresentados por alunos da 1ª à 5ª e da 5ª à 8ª séries colocou o estado em 8º lugar entre os com melhor resultado.

“Não há nada que esteja bom que não possa ser melhorado”, conclui o secretário, colocando a educação de período integral como prioridade para que os alunos do ensino médio melhorem seus desempenhos. “40% destes alunos estudam no período noturno; eles trabalham o dia todo e tem que estudar quatro horas à noite, sem uma perspectiva de conseguir um emprego quando terminarem o emprego, como ocorre no ensino técnico; precisamos estimular estes alunos a se formarem, a aprender e a gostar de estudar”, discorre Ságuas.

Programas como o Brasil Alfabetizado, o ‘Mais Educação’, embrião do estudo integral que já é uma realidade em mais de 300 escolas do estado e a futura efetivação da distribuição dos recursos do Plano Nacional da Educação (PNE)são, na opinião do secretário, duas das várias ações executadas e programadas em conjunto pelos governos municipal, estadual e federal que contribuíram para mudar a realidade do ensino médio no estado.
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