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Santa Casa recebe parte dos recursos atrasados; médicos continuam parados

O pagamento de parte da verba atrasada prometida à Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis pelo Governo do Estado foi repassado ao hospital ontem (8).

09 Ago 2012 - 08:05

De Rondonópolis - Cairo Lustoza - Olhar Direto/Pauta Pronta

O pagamento de parte da verba atrasada prometida à Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis pelo Governo do Estado foi repassado ao hospital ontem (8). A confirmação foi dada pelo diretor presidente da casa de saúde, Fausto Del Claro Junior.


Segundo ele, o governador Silval Barbosa garantiu a quitação do restante do valor entre os dias 10 e 15 deste mês. O montante da dívida chega a mais de R$ 1,3 milhão, que são destinados a manutenção do hospital, para o pagamento de médicos plantonistas, compra de medicamentos e materiais hospitalares.

Ontem (8) fez uma semana que os médicos da ala de obstetrícia pararam as atividades e há poucos dias, os anestesistas também aderiram à paralisação. As duas especialidades só estão fazendo atendimento de urgência e emergência e continuarão com os braços cruzados até que todo o valor seja quitado.

No próximo dia 20 vence o mês de julho. Como foi acertado somente o de maio e caso o Governo não cumpra a promessa de quitar o mês de junho, ele volta a ficar inadimplente em dois meses. A Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis atende toda a região Sul do estado, torno de 500 mil pessoas.

Na Câmara 

A situação que se encontra a Santa Casa foi repercutida na sessão de ontem (8), na Câmara de Vereadores. O primeiro a comentar o caso foi o vereador Adonias Fernandes (PMDB) que pediu a união de força entre os colegas para também pressionar o Governo do Estado.

Adonias disse que essa cobrança não seria papel dos vereadores e sim dos deputados estaduais e alfinetou Percival Muniz (PPS) e também candidato a prefeitura de Rondonópolis nessas eleições. “Ao invés de estar lá em Cuiabá cobrando do governo está desfilando por aí”, atacou.

Ele apontou a lotação no Pronto Atendimento Municipal como efeito da greve na Santa Casa. “A população não pode pagar por isso. Fica aqui meu apelo aos médicos da Santa Casa, para que revejam esse posicionamento de paralisação”, finalizou.

Apaziguando a fala anterior, Reginaldo de Souza Santos (PPS), disse que Percival está sim fazendo o papel dele em Cuiabá e falou que o descaso do Governo pode ser por conta da Copa. “Infelizmente o Governo está dando mais atenção para a Copa”, comentou.

O vereador Lourisvaldo Manoel de Oliveira (PMDB), o Fulô, também pronunciou sobre o assunto explicando como funciona o convênio entre Santa Casa e Governo do Estado. “Devemos deixar claro que esse repasse do Governo é um complemento, um ‘plus’. A obrigação de manter é do SUS. Mas realmente não é justo deixar que a população pague por isso”, colocou.
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