O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Wilson Santos (PSDB), usou a tribuna, durante a sessão vespertina de terça-feira (25), para defender-se de um desmentido do governador Pedro Taques (PSDB) sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que ataca a validade da impositividade das emendas parlamentares e aproveitou para convidar todos os parlamentares estaduais a uma reunião e jantar com o chefe do Executivo e o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, depois da sessão vespertina de quarta-feira (26).

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De acordo com Santos, a imprensa distorceu as palavras de Taques quando afirma que o governador negou ter se equívocado em relação a Adin e garantiu que a Emenda Parlamentar nº 69 é objeto da ação, a qual também vai contra a Emenda nº 71. "O Governador já me garantiu que vai pagar todas as emendas parlamentares", repetiu, Wilson, várias vezes durante o discurso.

À imprensa, Taques afirmou que a Emenda 69 faz parte do objeto da ação, De acordo com Taques, a emenda 69, que trata das emendas parlamentares impositivas, foi usada apenas como argumento para pode chegar à emenda 71, a qual seria o verdadeiro alvo do governador, pois obriga o estado a executar tudo o que está previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA), sem permitir alterações sem prévia autorização da Assembleia.

“Isso é um argumento do Wilson Santos. Se ele entendeu assim, é um argumento dele. Não tem como retirar [a emenda 69 da Adin]. Não foi erro", disse o governador. Por outro lado, Taques também garantiu ter a intenção de pagar as emendas parlamentares.

Ao fim das explicações sobre as emendas parlamentares, Santos convidou todos os deputados para a reunião."Os senhores deputados estão todos convidados para saírem daqui e irem direto para uma reunião com o governador Pedro Taques e depois para um jantar. Uma reunião com ele e com o secretário Paulo Taques", afirmou o tucano, sem entrar em detalhes do qual seria o tema da reunião, ele reforçou várias que o convite se estendia a todos os parlamentares. Depois da reunião os parlamentares também estava convidados para um jantar com o chefe do executivo e seu "braço direito" na administração do Estado.