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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Secretário afirma que médicos demitidos faziam revezamento: “Trabalhavam só 4 horas”

Foto: Reprodução/Ilustração

Secretário afirma que médicos demitidos faziam revezamento: “Trabalhavam só 4 horas”
O secretário municipal de saúde de Várzea Grande, Daoud Abdala, revelou que vários dos médicos demitidos este mês pela Prefeitura de Várzea Grande estariam realizando uma espécie de revezamento e por isso tiveram seus contratos cancelados. Ele ainda ressalta que a contratação de funcionários foi a terceira opção adotada.


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O secretário explicou que o que foi feito não é uma parceria público privada: “Venderam uma informação errada para a população. Não é uma parceria Público Privada, é uma contratação de serviço que nós fizemos, o que é uma prática comum, acontece aqui mesmo no Pronto-Socorro de Várzea Grande há 4 anos. Em Cuiabá, todos os especialistas que trabalham no Pronto-Socorro, são contratados do mesmo jeito”.
 
“No início da nossa gestão, nós chamamos todos os concursados, porém, chegamos a dobrar o salário para atrair as pessoas, só que o número não foi preenchido. Por conta disto, fizemos a licitação e contratamos esta empresa, que só presta o serviço em caso de necessitarmos de um médico ou outro em um espaço vazio. Esta foi a nossa terceira opção”, disse Abdala.
 
O secretário argumenta ainda que o montante –R$ 8,4 milhões – é o total se houver a contratação de todos os médicos, o que dificilmente deve ocorrer: “Se não contratarmos nenhum médico para atuar no plantão, não precisaremos pagar. Além disto, o que vamos pagar é o que pagaríamos normalmente, sem dano ao erário”.
 
Sobre as demissões, ele disse que: “Recebemos uma denúncia de que havia um rodizio de médicos no Pronto-Socorro. Em vez dos três profissionais ficarem no local por 12 horas, eles faziam um revezamento e cada um acaba ficando quatro horas, mas ganhando como se estivessem o tempo todo, isso não pode acontecer”. Ele ainda acrescentou que a prática é comum entre os alguns profissionais.
 
Abdala finaliza dizendo que a demissão dos médicos foi feita antes de eles entrarem em greve, por isso, a acusação de perseguição não procede: “Temos que ressaltar que nem todos os médicos que foram desligados do Pronto-Socorro fizeram isto (revezamento), alguns acabaram pedindo para sair mesmo, o que foi assinado no dia 20 de outubro”.

Outro Lado 

O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) foi procurado pelo Olhar Direto e deve se posicionar ainda hoje sobre as declarações tecidas pelo secretário.
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