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Sem água há 45 dias, moradores montam 'barricadas' e protestam contra Cab Cuiabá

12 Mar 2014 - 09:31

Da Peportagem Local - Patrícia Neves/ Da Redação - Priscilla Silva

Foto: Patrícia Neves/Olhar Direto

Sem água há 45 dias, moradores montam 'barricadas' e protestam contra Cab Cuiabá
Há mais de 40 dias sem água, os moradores do Bairro Novo Paraíso e Jardim Vitória fecharam cerca de quatro ruas em protesto contra a Cab Cuiabá. A manifestação teve início às 8h desta quarta-feira (12) em que cerca de 40 moradores montaram barricadas com pneus, placas e outros objetos e atearam fogo.


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Um dos representantes do bairro Roberto Pereira de Lima participou do protesto e afirmou que ontem (11) um grupo de moradores procurou a concessionária para tentar resolver o problema. A Cab Cuiabá, segundo ele, apenas declarou que irá enviar um caminhão-pipa para o local.

O recurso oferecido pela empresa não foi bem visto pelos moradores. “A população pede uma solução definitiva para o problema”, afirma o representante. Segundo ele, quatro ruas estão sem água há 45 dias, dentre elas estão às ruas Olacir de Souza e Osvaldo Sobrinho. Um representante da Cab Cuiabá está no local conversando com os manifestantes.

Para justificar a má distribuição de água na região, o representante da Cab Adalberto Cavalcante disse que a concessionária está trabalhando no serviço de padronização nos bairros. Em decorrência disso a Cab estabeleceu um serviço de abastecimento intermitente. “Essa é uma situação necessária para a conclusão dos trabalhos, a parte mais baixa do bairro os trabalhos já foram concluídos, agora terminaremos a parte alta”, explicou Cavalcante.

Mesmo com o esclarecimento do representante da Cab, os moradores irão manter a manifestação e as ruas interditadas enquanto não houver a solução do problema. Para Cavalcante, o protesto é legitimo, mas a medidas são necessárias.

Já o presidente do bairro Jardim Vitória, Benedito Arcanjo de Farias, pondera que as pessoas não entendem porque parte do bairro recebe água e outra não. “De certa forma as 20 mil pessoas que moram nos bairros estão prejudicadas”. Como é o caso da comerciante Rosimar de Souza, proprietária de uma lanchonete. “Há dois dias não abro porque não tenho como limpar, e o pior é que ninguém vai custear o prejuízo”, lamentou.



Atualizada às 09h51.
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