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Quarta-feira, 29 de maio de 2024

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Paralisação

Sem perspectiva de volta as aulas, UFMT completa 100 dias de greve

Foto: Adufmat

Sem perspectiva de volta as aulas, UFMT completa 100 dias de greve
Ao completar 100 dias de paralização hoje, 09, membros do Comando de Greve da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), mantêm suas reinvindicações e aguardam sinalização positiva do Governo Federal nas negociações realizadas em Brasília. O movimento, que começou com 18 Universidades Federais já abrange 49 instituições, e prejudica, só em Mato Grosso, cerca de 20 mil alunos, distribuídos entre os Campus de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Barra do Garças.


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Mais de 1700 professores e 1500 técnicos exigem reajuste salarial de 27% para o próximo ano, autonomia das decisões das universidades federais, planos de carreira para os docentes, fim dos cortes de investimento no ensino superior e melhoria nas condições de trabalho.

De acordo com o presidente da Adufmat, Reginaldo Araújo, ainda não é possível dizer se o fim da greve está próximo. Para ele as negociações não têm avançado e a proposta de aumento feita aos servidores, de 21,03% dividida em quatro anos, está longe do ideal. “Este valor não repõe nem as perdas inflacionárias. Agora precisamos aguardar até o dia 11, quando o governo divulgará a Suplementação Orçamentária, para sabermos como estes reajustes estão sendo pensados. Só então poderemos nos posicionar sobre aceitar ou não”.

O movimento tem conseguido refutar tentativas de imposição de datas para encerrar o diálogo, que ainda nem atingiu o patamar desejado.

Reginaldo explica que o movimento busca benefícios a todos, e que os alunos também tem sido convidados para as assembleias. “A UFMT passou por um processo intenso de expansão nos últimos anos. Recebemos discentes em grande número e de grupos sociais diferentes. Mas isso não basta, precisamos manter essas pessoas aqui e disponibilizar infraestrutura”, conta.

Com relação ao calendário acadêmico, ele diz que ao final da paralização, será dado um prazo de 7 a 10 dias para a retomada das aulas, e só depois disso a reposição será discutida. A maior greve da história da Universidade aconteceu em 2012 e durou 124 dias. 
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