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Domingo, 19 de maio de 2024

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Servidores apresentam notas frias e pagamento a mortos em esquema; prejuízo pode chegar a R$ 2 mi

Foto: Olhar Direto

Servidores apresentam notas frias e pagamento a mortos em esquema; prejuízo pode chegar a R$ 2 mi
A fraude investigada pela Polícia Federal no uso irregular do cartão de pagamento do Governo Federal por servidores das unidades do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em Mato Grosso pode chegar a R$ 2 milhões. De acordo com Ministério Público Federal (MPF), o grupo apresentava notas fiscais "frias" de empresas que não estavam mais em funcionamento; recibos falsos emitidos, inclusive, por pessoa já falecida; e pagamento por serviços que sequer foram prestados para tentar justificar os gastos.


PF prende servidores públicos envolvidos em fraudes de R$ 1,3 mi

Na data de hoje, a PF realiza uma ação que tem como alvo sete servidores do instituto e cumpriu mandados de busca na sede do órgão. Seis mandados de prisão temporária (cinco dias) devem ser cumpridos na operação batizada como ‘Dr. Lao’.

As investigações, de acordo com dados do Ministério Público Federal, apontam que sete servidores das unidades do IBGE em Cuiabá, Rondonópolis, Cáceres e Pontes e Lacerda concentraram 64,32% de todo o gasto do cartão de pagamento do Governo Federal do IBGE em Mato Grosso, de 2011 a 2013.

Nesses três anos, o IBGE gastou pouco mais de R$ 1,4 milhão no cartão. Desse total, os sete servidores foram os responsáveis pelo gasto de R$ 903 mil, que corresponde a 64,32% do total gasto pelas quatro unidades do IBGE. A maioria do dinheiro gasto foi sacado.

Os valores movimentados por meio de saque podem ser ainda maiores, pois de 2007 a 2013 esses 7 servidores movimentaram R$ 2 milhões, mas ainda não foi possível analisar os gastos por meio de saque anteriores a 2011, pois o Portal de Transparência do IBGE só fornece os dados a partir de 2011 e o Portal da Transparência da Controladoria Geral da União não traz o detalhamento dos saques.

Dentre os serviços apontados pelo MPF no esquema, foram feitos pagamentos de serviços de recarga de cartuchos, compra de toner e peças para embreagem por um posto de combustíveis. E mais, em cinco processos foram identificados seis recibos emitidos por dois supostos prestadores de serviço diferentes assinados com rubricas idênticas.
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