O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) pediu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as obras da Copa que seu depoimento seja adiado em 35 dias. Inicialmente, a comissão aprovou a convocação de Silval, para depor na condição de testemunha, no dia 28 de abril. Porém, segundo informaram o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM), membro da CPI, e o assessor jurídico da comissão João Carlos Pereira, Silval solicitou o adiamento para o dia 2 de junho, alegando que estaria viajando na data marcada.
“Silval pediu o adiamento do depoimento dele, porque não estaria em Cuiabá nesse período. Então a oitiva dele deve ser redesignada para o dia 2 de junho", explicou o assessor
jurídico João Carlos Pereira.
"Mas esse adiamento ainda precisa ser votado pelos membros da CPI. O ex-governador entrou em contato com
o presidente da CPI [Oscar Bezerra] e afirmou que quer participar da investigação, quer colaborar”, informou Dilmar.
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O depoimento do ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), também será adiado. A oitiva do ex-deputado, também na condição de testemunha, seria feita no dia 22 de abril. Porém, a data coincide com as audiências da Operação Imperador, na qual ele é investigado, que serão entre os dias 22 e 28 de abril. Desse modo, foi reagendada para 5 de maio.
Apesar de não ter tido cargo no Poder Executivo durante a execução das obras da Copa, Riva foi convocado em função de ter sido um dos principais articuladores da mudança de modal de transporte, de Bus Rapid Transit (BRT) para Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A obra, ainda inacabada, é o principal alvo da CPI, entre as 56 obras da Copa investigadas.
Riva, que está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), anexo ao Centro de Ressocialiação de Cuiabá (CRC), o antigo presídio do Carumbé, terá um esquema especial de segurança para levá-lo para depor na Assembleia. A mesma situação se aplica ao ex-secretário da Copa Eder Moraes, que está preso na mesma unidade e irá depor na CPI nesta quarta-feira (15), às 14h.
Atualizada às 18h47.
