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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Saúde Pública

Sindicato cobra mais verba da União para a saúde do Mato Grosso

A direção do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen) encaminhará sugestões ao governador Silval Barbosa para melhoria da saúde no Estado e ao mesmo tempo cobrará a União para aplicar mais recursos no setor de saúde no Estado.

Foto: Ilustração

Sindicato cobra mais verba da União para a saúde do Mato Grosso
A direção do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen) encaminhará sugestões ao governador Silval Barbosa para melhoria da saúde no Estado e ao mesmo tempo cobrará a União para aplicar mais recursos no setor de saúde no Estado.


As decisões partiram da reunião realizada na noite da sexta-feira (20) com o secretário estadual da Casa Civil do governo do Estado, José Lacerda, o presidente do sindicato, Dejamir Soares, e sua assessoria jurídica, e o deputado federal Valtenir Pereira (PSB-MT), escolhido na assembleia geral da categoria dos médicos e enfermeiros para ser mediador da categoria com o governo. A reunião se estendeu até as 21h.

Dejamir solicitou em documento a abertura de diálogo com o governador para negociação sobre a precariedade da rede de saúde pública, principalmente o Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. Caso a negociação não avance para solução aceita de comum acordo, a categoria já definiu em assembleia que entrará em greve a partir do dia 26, quinta-feira.

“Mande as sugestões que vocês têm e eu vou passar cópia para o secretário de Saúde, de Planejamento. Vou me reunir com o governador e depois marco reunião para passar o que nós temos para atender vocês”, recomendou o secretário da Casa Civil.

Valtenir, Dejamir e Lacerda defenderam que o governo do Estado, a bancada federal e outras instituições canalizem esforços para investimento na saúde em Mato Grosso.

“A solução para a saúde de Mato Grosso e Cuiabá depende de investimento. E quem tem capacidade de investir é o governo federal. Nós perdemos recursos com a Lei Kandir, temos 75% dos impostos arrecadados com o governo, tem o fundo soberano da União com 300 bilhões de dólares”, argumenta o deputado federal.

O presidente do sindicato cita que há cerca de 10 hospitais particulares que estão fechados no interior que podem voltar a funcionar e o governo locar vagas. “Pedi para o sindicato patronal mandar a relação de hospitais fechados para pedir a reabertura. Além da reativação dos hospitais particulares, vamos pedir a ampliação de Autorizações de Internação Hospitalar”, descreve Dejamir.

“O governo reduziu esse procedimento e isso diminui internações. Aí as pessoas vem todas para Cuiabá. Um exemplo é Poconé, que tem hospital com

100 leitos e tem só tem 35 AIHs por mês”, compara o presidente do sindicato.

Os médicos, enfermeiros e outros técnicos querem melhorias definitivas para o Pronto-Socorro e não aceitam mais negociar com o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo. Eles reivindicam mais leitos para internação no Pronto-Socorro, para que pacientes não fiquem acomodados no chão e mortes por falta de atendimento. Além da construção de um hospital regional em Cuiabá com capacidade de 1.000 leitos e melhores condições de trabalho para a categoria.

Os trabalhadores da área médica aprovaram indicativo de greve na quinta-feira em assembleia geral do Sinpen e do Sindicato dos Médicos (Sindimed) em frente ao Pronto Socorro de Cuiabá, com cerca de 200 pessoas do total de 1,9 mil da categoria.
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