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"Sou defensor número um da CPI do Dnit", diz Pagot sobre investigações

29 Jul 2011 - 14:24

De Brasília - Vinícius Tavares/Da Redação - Priscilla Vilela

Foto: Reprodução

O ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, que pediu demissão após ter seu nome envolvido em esquema de cobrança de propina a parlamentares do PR, via empreiteiras, defende a abertura urgente de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades na instituição, durante a sua gestão.


Pagot declarou que todas as irregularidades e pessoas suspeitas de cometerem atos ilícitos já estão sendo investigados por órgãos do governo, como o Tribunal de Contas da União (TCU), Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU), mas defende a CPI por ser um foro político legítimo no sentido de "esclarecer fatos obscuros e repor a justiça".

Ele sustenta ainda que há uma necessidade de novas investigações, caso sejam constadas problemas de má conduta de seus funcionários. “Eu sou o defensor número um da CPI do Dnit. Pode haver um interessado número zero ou interessado número dois, mas eu sou o maior interessado nos esclarecimentos de todas essas questões", declarou o ex-diretor da autarquia.

A partir desta segunda-feira (1), os parlamentares de oposição devem voltar a colher assinaturas no Senado para a abertura de uma CPI, que tentará esclarecer todas as denúncias que resultaram na queda da cúpula do Ministério dos Transportes, inclusive na de Pagot.

O governo já anunciou que trabalha nos bastidores para sufocar a abertura da CPI, pois, segundo alguns interlocutores, a Presidência da República já adotou medidas necessárias, como o afastamento de dezessete pessoas do ministério, da Valec e do Dnit.

Portanto, a decisão de Pagot contraria o novo posicionamento político do Palácio do Planalto e jogo mais lenha na fogueira que arde no Ministério dos Transportes. E decisão do ex-diretor pode ser explicado pelo fato de ele ter acusado ser "vítima" de uma conspiração cujo epicentro pode ter surgido dentro do próprio governo.


Atualizada às 18h47
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