Um dos suspeitos de matar o sargento Joilson Antônio Martins, 44 anos, foi preso e está sendo ouvido nesta manhã (21), pela delegada de Polícia Civil, Vanessa Aguiar da Cunha. O nome do acusado ainda não foi divulgado. O policial militar foi morto quando tentou intervir em um assalto a loja Eletromóveis Martinello localizada no Centro de Diamantino (188 km de Cuiabá). Os dois suspeitos conseguiram fugir após o latrocínio. A vítima deixa duas filhas e uma esposa.

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A delegada Vanessa Aguiar informou ao Olhar Direto que: “Estamos ouvindo um dos suspeitos de participação no crime agora pela manhã. Ainda não temos nenhuma informação, pois estou começando o interrogatório agora”. Ainda conforme as informações da Polícia Civil do município, o acusado foi pego durante a madrugada, em Diamantino.
 
O sargento trabalhou mais de 20 anos na corporação. A soldado Keila Almeida, da Polícia Militar de Diamantino, explicou à reportagem que há uma crescente em casos deste tipo em várias cidades: “De uns tempos pra cá tem aumentado, acredito que a crise influenciou. De vez em quando temos casos assim, com troca de tiros na cidade”.
 
Segundo as informações, o corpo do sargento deve ser velado em Rosário Oeste, cidade onde vive a maioria da família do policial. O sargento deixa duas filhas adolescentes e uma mulher. Ontem (20) a noite, a vítima chegou a ser transferida para Cuiabá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Joílson estava com a bala alojada na cabeça.
 
O caso
 
O sargento da Polícia Militar, Joilson Martins, foi atingido na cabeça após tentar evitar um assalto a loja Eletromóveis Martinello localizada no Centro de Diamantino (188 km de Cuiabá). Os dois homens armados renderam os funcionários do local e atiraram depois da vítima tentar evitar o roubo. Os criminosos conseguiram fugir do local usando uma motocicleta. Joílson foi transferido para Cuiabá, em um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública, e encaminhado a unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.