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Domingo, 19 de maio de 2024

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DISCUSSÃO AMPLIADA

Pedro Taques admite abrir palanque a presidenciáveis e afirma que PDT não é “puxadinho do PMDB ou do PT”

Foto: Walter Machado / Câmara de Cuiabá

Pedro Taques admite abrir palanque a presidenciáveis e afirma que PDT não é “puxadinho do PMDB ou do PT”
Independente das pressões da Executiva Nacional do PDT, o senador José Pedro Taques, pré-candidato ao governo de Mato Grosso pela agremiação, não se vê obrigado a montar palanque exclusivo para a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) e avalia com naturalidade a perspectiva de ter mais de um presidenciável em seu arco de alianças. Taques avisou que não irá obedecer orientação tampouco ordens do PMDB e do PT.


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“O PDT não é ‘puxadinho’ do PMDB nem do PT. O PDT não é apêndice do PMDB ou do PT. O PDT possui sua própria identidade”, respondeu Taques, quanto à possível ‘obrigatoriedade’ de armar palanque à reeleição da presidenta Dilma em Mato Grosso. Taques participou da posse da nova diretoria da Associação dos Criadores do Estado (Acrimat), no Parque de Exposicação Jonas Pinheiro, na manhã desta terça-feria (28/01).

No próximo dia 5 de fevereiro, em Brasília, o Diretório Nacional do PDT se reúne para discutir a conjuntura nacional e bater o martelo sobre a política de alianças, para as eleições de outubro. Na condição de vice-presidente do PDT no Centro-Oeste, Taques vai defender a tese de liberdade de coligações, nos estados, e também palanques ecléticos aos presidenciáveis – ale de Dilma, são esperados o governador Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco; e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), entre outros.

O pré-candidato do partido de Leonel Brizola sabe que pressão maior sobre o PDT Nacional parte da Executiva Estadual peemedebista e do governador Silval Barbosa (PMDB). “Eu não sou representante do governador de Mato Grosso, no Senado. Não fui eleito [em 2010] pelo campo político do Silval. No Senado, eu represento Mato Grosso”, avisou ele.

“Considero salutar os investimentos na infraestrutura de Mato Grosso, como o MT Interado. Mas a que preço? A que tempo?”, questiona ele o senador pedetista, para a reportagem do Olhar Direto.

Taques disse que, por isso, está promovendo o debate sobre “Qual o Estado que queremos?”, por considerar que os políticos falam demais. E avisa que, por isso, está promovendo a Caravana ‘Fala Mato Grosso’, justamente para dar voz aos mais humildes. “Chegou a hora de o cidadão falar. O homem simples precisa falar”, definiu ele.

Fim da antiga aliança

Pedro Taques confirmou o fim da coligação ‘Mato Grosso Muito Mais’, iniciada por PDT, PSB, PPS e PV, em 2010, que culminou sua eleição para o Senado e, depois, em 2010, contribuiu para a eleição de Mauro Mendes (PSB) à Prefeitura de Cuiabá e dezenas de outros prefeitos e vereadores.

“A aliança ‘Mato Grosso Muito Mais’ foi importante em 2010 e, depois, em 2012. Mas vivemos um outro momento”, pontuou Taques, citando a necessidade de dialogar com DEM, PSDB, PR e outros partidos, para montar a futura aliança.
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