O momento tenso vivido pelo bairro Pedregal, na região Leste de Cuiabá, com o registro de três mortes nesta semana, não representa dificuldade para o Estado em impor a lei e a ordem. “Eu não vi onda de terror nenhum. O que existe são fuxicos e mexericos de Whatsapp”, afirmou o governador Pedro Taques (PSDB), após participar do lançamento do novo Portal de Mato Grosso –
www.mt.gov.br, na manhã desta sexta-feira, no auditório Cloves Vettorato do Palácio Paiaguás.
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“O secetário de Estado de Segurança Pública, Mauro Zaque, foi no bairro; e o comandante geral da Polícia Militar, coronel Zaqueu, se encontra lá neste momento. Estamos atentos!”, definiu ele, visivelmente pouco à vontade com os questionamentos.
“A nossa segurança possui sua linha de atuação e não importam os fuxicos. Não existe toque de recolher”, emendou Taques, para a reportagem do
Olhar Direto, ao não reconhecer o confronto entre facções criminosas, como Comando Vermelho e Amigo dos Amigos (ADA). “Não tenho essa informação [confronto de gangues]. O Estado tem o dever de proger o cidadão e está fazendo isso”, afiançou o governador.
Mauro Zaque e o secretário Executivo de Segurança Pública, Fábio Galindo Silvestre, se reuniram com a cúpula da Polícia Militar para tratar das estratégias operacionais a serem empregadas no final de ano. Além disso, debateram a situação dos homicídios cometidos no bairro Pedregal, em Cuiabá, nos últimos dias.
Pedro Taques argumentou que Mauro Zaque determinou reforço de policiamento na área do bairro e suas adjacências, de forma a neutralizar qualquer ação criminosa pretendida por quem quer que seja. Taques mandou escalar o máximo de policiais das tropas ordinárias e especializadas, a fim de garantir a tranqüilidade dos moradores e retorno do bairro à normalidade.
“Estive no local nesta tarde. Conversei com cidadãos e comerciantes e percebi que, de concreto, não existe nenhuma ameaça evidente. Mesmo assim, por cautela, e para evitar que os boatos de mídias sociais e aplicativos de celular gerassem intranquilidade, determinei uma presença maciça de policiais na área, sem descuidar de outras regiões críticas, a fim de preservar a ordem e a paz pública”, sintetizou Zaque.
