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Sucessão Estadual 2014

Taques reconhece Maggi favorito ao governo, mas avisa que “ninguém vai vencer por WO”

25 Nov 2013 - 09:32

Da Editoria de Política - Ronaldo Pacheco

Foto: Roosevelt Pinheiro / Agência Senado

Pedro Taques não teme enfrentamento nas eleições de 2014

Pedro Taques não teme enfrentamento nas eleições de 2014

Entre irônico, sereno e provocativo, o senador Pedro Taques (PDT), principal pré-candidato ao governo de Mato Grosso até o momento, reconhece que, se as eleições fossem hoje, por certo, o ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) seria o favorito no pleito. Todavia, advertiu que independente de quem tenha que enfrentar, está no páreo, porque “não tenho tempo para ter medo e ninguém vai ganhar por WO”.


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Pedro Taques foi sabatinado durante 62 minutos no final da noite deste domingo e início da madrugada desta segunda-feira (25), ao participar do Programa Conexão Poder Mato Grosso, ancorado pelos jornalistas Ramon Monteagudo e André Michels, na TV Rondon (SBT – Canal 5).

“Sento-me ao lado de [Blairo] Maggi diariamente no Senado. E ele me tem dito que não é candidato. Porém, é óbvio que se sair [na disputa do governo], tem legitimidade e é o favorito, inclusive aparecendo à frente, nas pesquisas”, observa Taques. “Mas ninguém vai ganhar por WO. Não! Se bem que apenas após as convenções partidárias saberemos quem são os candidatos”, argumenta ele.

Em mais de uma oportunidade, o senador do PDT insistiu que, antes de colocar nomes, deve-se cobrar um debate sobre propostas que possam ser colocadas em prática no Estado. “Temos de debater isso: o que nós queremos para Mato Grosso? Ficam insistindo em nomes, mas sou a favor de discutir projetos. Eu mesmo não sou a última bolacha do pacote. E não sou paladino da moralidade”, pondera o senador do PDT, ao citar que o cidadão normal sequer pensa em eleições, atualmente, preferindo cobrar saúde, educação e segurança.

Pedro Taques assegura que não teme Maggi, tampouco o juiz federal julier Sebastião Silva, da 1ª Vara da Seção de Mato Grosso, de quem garante ser amigo, na briga para chegar ao Palácio Paiaguás. “Defendo que Julier seja candidato. É imporante para a democracia. Eu e Julier somos amigos”, afiança, desafiando a imprensa a fiscalizar isso.

Apesar da notícia de que tenha faltado para não se encontrar com o governador Silval Barbosa (PMDB), Taques explicou que não foi ao lançamento do livro “Direito Penal e Meio Ambiente – Um estudo do contexto internacional com ênfase no caso britânico e brasileiro” de Julier porque tinha compromisso agendado previamente.

Alianças

Mesmo franzino o cenho e por vezes acometido de uma demora incomum para responder, Pedro Taques disse que não teria dificuldade em subir no palanque do senador Jayme Campos (DEM), apresentando-se como “o novo”, ou com o deputado federal Nilson Leitão, do PSDB. “Sei que não sou o último grão de soja do cerrado. Então, tenho satisfação de elogiar quem está o meu lado. O PDT conversa, sim, com DEM, PSDB, PTB e e mais oito partidos”, avisa ele.

Para defender o DEM, Taques recorre à fé cristã. “Mas tenho plena consciência de que eu não vou fazer acordo com o diabo para executar a obra de Deus”, respondeu, numa forma de neutralizar a suspeita lançada pelo presidente em exercício da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), de que Taques seria pouco confiável aos aliados.

Presidenciáveis

Pedro Taques praticamente deu de ombros quando o tema foi o apoio a mais de um candidato à Presidência da República, em 2014. Ele recorreu ao saudoso governador Dante de Oliveira, eleito pelo PDT em 1994, mas apoiando quatro presidenciáveis: Lula (PT), Leonel Brizola (PDT), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Fernando Gabeira (PV).

“O PDT nacional liberou os estados a encaminhar seu projetos. No Rio Grande do Sul há uma realidade e, no Distrito Federal, outra. E a Executiva [Nacional] confirmou que vai respeitaras especificidades de cada Estado”, pontua Taques, dando a entender que terá Dilma Rousseff (PT), Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB), em seu palanque, no ano que vem.
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