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Segunda-feira, 13 de maio de 2024

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Traficante preso com R$ 3,2 mi é transferido à Penitenciária Central do Estado

Foto: Reprodução: Folha de Canarana

Traficante  preso com R$ 3,2 mi é transferido à Penitenciária Central do Estado
Por medida de segurança, o traficante José Silvan de Melo foi transferido para a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Ele foi preso no último final de semana com R$ 3,2 mi no  município de Canarana (823 km de Cuiabá), Melo já havia sido preso em outubro de 2014 em Recife, dessa vez com a quantia de R$ 1,2 mi. Em Mato Grosso, a operação de transferência mobilizou um grande aparato policial, incluindo  a aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). 


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O dinheiro, sem origem comprovada, foi encontrado na carroceria de uma caminhonete Hilux, que era conduzida por José Silvan de Melo, investigado também pelo Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Recife (PE).  Para ajudar nas investigações quanto a origem da fortuna, dois delegados da Gerência de Operações Especiais (GOE) foram designados para reforçar as investigações.


Segundo a Polícia Civil, a  quantia de R$ 3.201,587 milhões, apreendida em Canarana, estava dividida em três sacos escondidos na carroceria da caminhonete, embaixo de esterco, cerâmicas, madeiras e alimentos. Quando os policiais descobriram o dinheiro, o suspeito rapidamente disse: "é real, deixe isso aí e vamos conversar".  

Ao ser questionado sobre o tipo de conversa, o conduzido voltou a falar aos policiais civis para deixar os sacos na caminhonete e que não dissesse nada a ninguém, pois poderia dar uma "ajuda". Na Delegacia voltou a oferecer dinheiro, um total de R$ 500 mil, só que desta vez ao delegado de Canarana, João Biffe Júnior.  

O delegado João Biffe, de Canarana,  informou que o oferecimento de propina foi registrado em vídeo e será usado como prova no inquérito policial, pelo qual o suspeito foi preso em flagrante por crime de corrupção e lavagem de capitais. O oferecimento de meio de milhão de propina foi gravado pelo delegado.

Conforme o delegado, o suspeito José Silvan não apresentou qualquer documentação da origem do dinheiro, e portanto teve o numerário apreendido pela Polícia Civil e depositado em conta da Justiça, vinculado ao auto de prisão em flagrante. "Ele confessou que enterrava tais valores por questões de segurança", disse o delegado.

De acordo com João Biffe, na Delegacia o suspeito alegou ser "cidadão de bem", proprietário de fazendas na região e que era comprador de gado. No entanto, realiza  declaração de Imposto de Renda como pessoa isenta. "Situação incompatível com os valores apreendidos, pois não encontramos nenhuma propriedade em seu nome e  nenhum documento de compra ou venda de gado", afirma João Biffe.  

Há meses o acusado era monitorado pela Polícia Judiciária Civil por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. Durante as investigações, os policiais contataram que era de costume José Silvan chegar em Canarana, geralmente, no final da tarde, permanecendo hospedado no Hotel Tangará até o anoitecer, quando então deixava a cidade.  

No domingo, 5, a Polícia Civil recebeu informação de que José Silvan estava novamente no município, onde em diligências foi localizado nas imediações do hotel, conduzindo a Toyota Hilux ano e modelo 2015.  
O delegado informou que encaminhou ofício ao Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD) e a Receita Federal, por suspeita de crime de lavagem de dinheiro. O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) também foi  notificado para informações de registro de compra e venda de gado.
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