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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Varredura na PCE encontra de celulares, armas e drogas nas celas e detentos iniciam greve de fome

Foto: Da Assessoria

Varredura na PCE encontra de celulares, armas e drogas nas celas e detentos iniciam greve de fome
Cerca de 170 chips, 60 celulares e quatro armas artesanais foram localizados por agentes da Penitenciária Central do Estado (PCE). Os produtos estavam dentro das celas onde ficam os detentos. A operação, denominada de Transparência, chegou a provocar a revolta de alguns presos que tentaram reagir à fiscalização. Para conter o início do motim, os agentes tiveram que utilizar armas de efeito moral.


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A Operação Transparência ocorreu depois de uma denúncia de fuga em massa, de grades serradas e uso de explosivo no raio 2. A revista aconteceu nesta segunda-feira (13) e foi encerrada na madrugada desta terça-feira (14.01).

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), nenhum reeducando ficou ferido durante a ação e, até o momento, não há registro de entrada na enfermaria da unidade.

A descoberta dos matérias proibidos dentro das celas reascendeu a discussão da fragilidade no sistema de revista na maior unidade prisional do Estado. O problema chegou a ser admitido pelo secretário de Justiça e Direitos Humanos, Luiz Pôssas, durante entrevista na semana passada. Ele declarou que a cada nova barreira colocada nas unidades os prisioneiros encontram uma nova brecha.

Porém, somente depois de quase 30 anos de existência da PCE, um detector de metais será instalado dentro do presídio que abriga os reeducandos de maior periculosidade. A previsão é que o equipamento de raio-x comece a funcionar dentro de 30 dias.

Caso a promessa da secretaria seja cumprida, o descontentamento demonstrado pelos detentos durante a Operação Transparência dá indícios de um novo problema a ser enfrentado pela Sejudh. De acordo com a assessoria da secretaria, “após a descoberta dos materiais proibidos, alguns dos detentos começaram a hostilizar e ameaçar os agentes. E, deram mostras de que avançariam contra os servidores”.

Conforme a assessoria, a confusão foi contornada com “disparos de munição anti-motim contra dos agressores”. A operação foi acompanhada pelo superintendente de gestão de Penitenciária da Sejudh-MT , Gilberto Carvalho e por um representante do Núcleo de Execuções do MP.

Dos matérias apreendidos durante a operação estão 169 chips de celulares, 8 cartões memória, 4 facas artesanais, 59 celulares, 313 porção, trouxinha, de substância análoga á cocaína; 62 porção de maconha e outras 3 porção maiores de maconhas.
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