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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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JULGAMENTO DO MENSALÃO

Veja como votou o ministro mato-grossense nesta quarta-feira no STF

Veja como votou o ministro mato-grossense nesta quarta-feira no STF
O ministro mato-grossense Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (29) pela condenação do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva e do empresário Marcos Valério e seus sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach (na agência de publicidade SMP&B) por corrupção ativa. “A prova dos autos mostra evidência inequívoca de que o valor mencionado não teve origem no PT", disse.


Mendes entendeu que o petista usou a mulher achando que o pagamento “não se tornaria público”. Ele disse ter achado estranho que Cunha tivesse enviado a esposa para efetuar o saque se o dinheiro era do partido e para o partido. O ministro também votou pela condenação de Cunha pelo crime de lavagem de dinheiro. Conforme a acusação, o petista usou o cargo de presidente da Câmara dos Deputados em benefício próprio, em troca de R$ 50 mil pagos pela agência SMP&B.

Joaquim Barbosa pede condenação de deputado federal e de outros três

Para relator do mensalão, deputado e ex-sócios da SMP&B praticaram corrupção

Em relação às acusações de peculato, o ministro absolveu Cunha por contratar a empresa IFT do jornalista Luiz Costa Pinto. Sobre a permissão de Cunha para que a SMP&B subcontratasse quase 100% do contrato e desviasse R$ 1 milhão da Câmara, Mendes votou pela condenação por peculato. Ele também votou pela condenação dos três empresários pelo mesmo crime.

Em relação a Henrique Pizzolato (ex-diretor de marketing do Banco do Brasil), ele votou pela condenação pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Mendes seguiu o voto do ministro Joaquim Barbosa (relator do processo) e condenou também Valério, Hollerbach e Paz novamente por corrupção ativa e peculato, além de lavagem de dinheiro.

O STF está realizando o julgamento de forma fatiada, assim, a primeira rodada de votação diz respeito a um item da ação penal 470 (mensalão) que aborda os dois casos: desvios de dinheiro da Câmara e do Banco do Brasil. 

A exemplo dos outros ministros, Mendes votou pela absolvição de Luiz Gushiken (ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) -- ele havia sido denunciado por peculato em razão do suposto envolvimento, mas o próprio Ministério Público Federal pediu a absolvição por falta de provas.


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