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Sábado, 18 de maio de 2024

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Ano letivo de 2014 começa com greve na educação municipal

Foto: Sintep/MT

Gilmar Soares, presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT)

Gilmar Soares, presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT)

Depois de ter realizado greves em 2013, os trabalhadores da educação de Várzea Grande não iniciam o ano letivo de 2014, previstas para começar no dia 17 de março. A categoria aponta diversas inadequações no Plano de Cargo de Carreira e Salário (PCCS) que defasou o salário dos trabalhadores e prejudicou enquadramento dos mesmos. A greve deste ano promete ser extensa, uma vez que, durante assembleia geral, a classe decidiu por não retornas às salas de aula enquanto o novo Plano não estiver aprovado e sancionado.


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Para o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares, o PCCS que entrou em vigência no ano passado têm causado inúmeros transtornos para a classe. “O nosso plano traz um emaranhado de regras que não dá segurança nenhuma ao trabalhador”, declara indignado.

Durante o ano de 2013, os trabalhadores realizaram duas greves solicitando a readequação do PCCS, entretanto, segundo o sindicalista os acordos firmados durante os movimentos não foram cumpridos. “Infelizmente existem uma série de itens que não foram cumpridos, a nossa questão salarial esta defasada desde 2012, falta enquadramento dos trabalhadores, e organização para liberação de licenças prêmios que estão atrasadas”, elencou Gilmar.

Segundo o presidente da subsede, atualmente os professores que atuam no município recebem um piso de apenas R$ 906 devido à falta de atualização da tabela salarial que ficou prejudicada pelo PCCS que está em vigência.

Ainda de acordo com ele, se o plano permitisse as atualizações salariais, neste ano de 2014, o piso dos trabalhadores estaria em R$ 1.060. “Sabemos que dinheiro não está faltando para atender as nossas reivindicações, pois com a Copa deste ano, muitos recursos foram liberados para o município”, afirmou Gilmar.

No calendário de greve um ato público está programado, no dia 18 de março eles estarão em frente à loja Todimo, em Várzea Grande, e, no dia 20 os trabalhadores estarão em frente à Câmara de Vereadores. “Não vamos voltar enquanto não tiverem votado e sancionado o novo PCCS da categoria”, ameaçou o sindicalista.
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