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Sábado, 25 de maio de 2024

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Coordenador do MST propõe greve geral no País se impeachment passar pela Câmara

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Coordenador do MST propõe greve geral no País se impeachment passar pela Câmara
João Pedro Stédile, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra fez um duro discurso contra o processo de impeachment e propôs uma greve geral no País antes de o impeachment ser votado no Senado, caso ele passe pela Câmara no próximo domingo (17). "Se o impeachment for para o Senado, antes dele ser debatido lá, temos de fazer um dia de greve nacional nesse País para mostrar para a burguesia que quem produz a riqueza são os trabalhadores", afirmou.


Ele falou sobre a crise econômica e disse que o problema não está na corrupção ou na gestão, mas na crise do sistema capitalista. "Por que colocar a responsabilidade em uma pessoa se a nossa sociedade e o governo é tão amplo?", questionou. "A crise tem muitas causas, uma delas é que o sistema capitalista está em crise", afirmou.

Stédile ainda disse que dois cenários são possíveis. Em um, o vice-presidente Michel Temer assume a presidência e os movimentos sociais farão oposição na rua; no outro, o governo vence esse processo "e em maio começa o governo Lula 3". "E para isso teremos de continuar na rua. Para que o Lula, como coordenador do governador, remonte um novo ministério em diálogo com a sociedade e largue mão desses partidos conservadores", disse.

Ele afirmou ainda que dia 20 de abril o Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir pela posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil e convocou a militância a ir para as ruas pressionar pela posse dele. "No fundo estaremos decidindo pela posse do Lula 3", afirmou.

O deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF) - o equivalente a um deputado estadual -, que participa da organização do movimento, disse que espera que, no domingo, quando a Câmara vota o impeachment, ocorram manifestações tranquilas. Apesar disso, ele ponderou que o conflito é inevitável, mesmo com o muro separando a Esplanada dos Ministérios em norte e sul. "Por nós, vai ser tranquilo, mas, se houver provocação, vai ter resposta", garantiu.
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