Olhar Direto

Quinta-feira, 09 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Caso Rodrigo Lapa

Cuiabano acusado de matar jovem em Portugal nega crime e entrega passaporte à PF

Foto: Reprodução

Cuiabano acusado de matar jovem em Portugal nega crime e entrega passaporte à PF
O cuiabano Joaquim Lara Pinto, apontado como um dos principais suspeitos na morte do enteado dele, Rodrigo Lapa, 15 anos, em Portugal, negou que tenha cometido o crime. Além disto, a defesa do mato-grossense ainda ressaltou ao Olhar Direto que ele se apresentou espontaneamente à Polícia Federal (PF), mesmo sem ter nada de oficial sobre a participação dele no caso. Na noite da última quarta-feira (20), o pai do garoto, Sérgio Lapa, concedeu entrevista à reportagem e disse não ter dúvida da participação do brasileiro.


Leia mais:
"Descobri o que era ódio depois do assassinato do meu filho", diz pai de português morto por Cuiabano
 
“As passagens do Joaquim foram compradas com mais de um mês de antecedência antes da data que o garoto sumiu. Não há o que se falar em fuga, não tem nada de oficial contra o Joaquim. Ele encontra-se realmente na região com familiares e, repito, não há sequer uma investigação contra o meu cliente”, disse Raphael Arantes, um dos advogados de defesa.
 
A defesa do cuiabano ainda ressalta que como as denúncias se aglomeraram, ganharam força nas redes sociais e imprensa, apontando ele como o possível assassino de jovem português, resolveu se apresentar à Polícia Federal (PF): “Eles nos procurou e nós fomos até a Polícia Federal (responsável pelo caso) de forma espontânea. Isso aconteceu há três meses, levamos toda a documentação, inclusive o passaporte”.
 
“O Joaquim se comprometeu a comparecer a todos os autos processuais que possam ter. Além disto, sempre frisando que espontaneamente, não irá deixar a cidade sem permissão, ainda que não haja qualquer impedimento para isto. A justiça sequer o chamou. Meu cliente foi até à PF como forma de boa fé, inclusive apresentando o passaporte, que comprova a compra das passagens antes do crime”, acrescentou o advogado.
 
Por fim, Raphael revelou que o cuiabano se sentiu injustiçado e busca uma solução pra este caso: “Queremos que futuramente cesse esta acusação que ele coloca como inverídica”, finalizou o advogado.
 
Revolta
 
O pai do jovem português Rodrigo Lapa, Sérgio Lapa, concedeu uma entrevista exclusiva ao Olhar Direto na noite da última quarta-feira (20) e relatou o drama que vive nos cinco meses após a morte do garoto, que foi assassinado em fevereiro deste ano em Lagoa (Distrito de Faro, em Portugal). O cuiabano Joaquim de Lara Pinto, padrasto do menino, é apontado como o principal suspeito do crime. Na entrevista, Sérgio afirma que mataria o responsável pelo crime e que descobriu o que era ódio após o homicídio.
 
O caso
 
O cuiabano Joaquim de Lara Pinto é alvo de investigação da Polícia Judiciária (PJ) de Portugal que apura a morte do enteado dele, Rodrigo Lapa, 15 anos, que foi encontrado morto a 100 metros de casa, em Lagoa, após uma semana de desaparecimento. O mato-grossense já tinha as passagens para o Brasil compradas um mês antes da morte do adolescente. Segundo a imprensa local, ele é apontado como o principal suspeito.
 
De acordo com as informações da imprensa local, o adolescente desapareceu no dia 22 de fevereiro, mesmo dia em que Joaquim retornou ao Brasil. Rodrigo Lapa foi encontrado com as mãos amarradas e uma corda atada ao pescoço. Segundo a mãe do garoto, Célia Barreto, o cuiabano já havia marcado a viagem há um mês.
 
Exames complementares divulgados pela Polícia Judiciária de Portugal apontam que o jovem Rodrigo Lapa, de 15 anos, foi morto por estrangulamento mecânico, provavelmente pelo braço de seu padrasto, o cuiabano Joaquim Lara Pinto. Depois se contradizer em vários depoimentos e alegar que padrasto e enteado tinham uma boa relação, a mãe do adolescente, Célia Lapa, confessou ter presenciado a agressão sofrida por Rodrigo e ouvido seus gritos no dia do assassinato.
 
Após uma discussão, Joaquim teria se escondido e esperado o adolescente sair do quarto para agarrá-lo pelo pescoço e arrastá-lo para a cozinha da casa onde viviam, mantendo-o imobilizado. De acordo com a imprensa portuguesa, a mulher alegou não ter contado isto à polícia antes por medo de que Joaquim fizesse alguma coisa contra ela ou contra a filha que tem com ele, que na época tinha seis meses. Mesmo assim, a mulher teria mantido contato por telefone com o companheiro após o crime.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet