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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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após operação

Delegado diz que assume Intermat para ser gestor e não para investigar crimes

Foto: Olhar Direto

O delegado Fausto José Freitas da Silva assume comando do Intermat nos próximos dias

O delegado Fausto José Freitas da Silva assume comando do Intermat nos próximos dias

O delegado Fausto José Freitas da Silva, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deve assumir a presidência do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) nos próximos dias. Ele vai substituir a ex-deputada Luciane Bezerra (PSB), que pediu exoneração do cargo para disputar a Prefeitura de Juara. A substituição deve ser feita assim que Luciane concluir as atividades necessárias para a transição, embora legalmente ela tenha até o dia 2 de abril para se descompatibilizar do cargo.


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“Aceitei esse cargo por entender que é um momento ímpar no Estado. É um governo que está tratando a coisa pública com zelo. Para mim é uma honra e um orgulho fazer parte desse processo de transformação. Pretendo ajudar o Estado mesmo que não seja na função para a qual sou concursado”, afirmou Fausto ao Olhar Direto.

Fausto toma posse no Intermat em meio a turbulências, já que o órgão é alvo da Operação Seven, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que prendeu o ex-presidente Afonso Dalberto, suspeito de participar de um esquema que teria fraudado aquisições de terras pelo Estado. Apesar disso, Fausto afirma que assume o órgão com a missão de atuar como gestor, e não como delegado.

“A intenção não é colocar um delegado para fazer investigação lá dentro do Intermat. Estou indo para gerir o órgão. Claro que, com a experiência que eu tenho de nove anos de carreira como delegado de Polícia Civil, se eu sentir que há indícios de crimes, vou informar os órgãos competentes, a Delegacia Fazendária, o Ministério Público, para que investiguem. Não vamos compactuar com nada errado. Mas sei que tem muita gente competente e honesta trabalhando no Intermat”, afirmou o delegado.

Ele disse que as portas do Intermat estarão abertas para as investigações, e vai colaborar com o Gaeco no que for necessário. “Qualquer órgão tem que excluir as pessoas que não têm compromisso com o interesse público. Tudo o que for em prol da probidade e da moral do órgão será bem-vindo”, declarou.

Fausto pretende também implantar processos de organização e dar continuidade às melhorias que vêm sendo implementadas pela gestão de Luciane Bezerra, iniciada em janeiro de 2015. “Muitas vezes, há mais desorganização que corrupção. Então precisamos implantar procedimentos padrões, fazer tudo de forma impessoal, para que as coisas funcionem como devem ser, e os processos andem de forma correta”, concluiu.
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